terça-feira, 4 de dezembro de 2012

VW lança CC, Fusca e Tiguan R-Line


Importados já estão à venda nas concessionárias da marca

                                           Por Vitor Matsubara

A Volkswagen realizou nesta quinta-feira, 29 de novembro, o lançamento oficial dos modelos Fusca, CC e Tiguan R-Line no Brasil. O trio de importados foi apresentado na última edição do Salão do Automóvel de São Paulo, realizado entre outubro e novembro deste ano. 

A grande novidade é o Fusca, que traz de volta o apelido do carismático popular da Volkswagen. A decisão de reviver o nome faz parte de uma estratégia global de marketing, já que outros países vão seguir pelo mesmo caminho. Na Itália, por exemplo, o novo "besouro" será conhecido como Maggiolino, e na França seu nome será Coccinelle. Independente do nome, o Fusca deve conquistar admiradores tanto pelo estilo retrô - mais masculino, com vincos espalhados pela carroceria - quanto pelo desempenho do motor 2.0 turbo de 200 cv, o mesmo utilizado no Jetta. A diversão fica maior ainda se a escolha for pela transmissão automática de embreagem dupla, conhecida como DSG. A lista de equipamentos inclui ar-condicionado, direção hidráulica, rodas de liga leve aro 18, vidros e travas elétricas e câmbio manual de seis marchas. Opcionalmente, ele pode vir com sistema de som premium fabricado pela tradicional marca de guitarras Fender, rodas de liga leve de 19 polegadas. A versão com câmbio manual sai por 76.600 reais, enquanto a opção com câmbio DSG custa 80.990 reais. Confira a galeria de fotos do novo Fusca na imagem abaixo: 


O CC passou por sua primeira reestilização, incorporando a identidade visual da marca. Novos faróis e nova grade dominam a dianteira e novas lanternas chamam atenção na parte de trás. Praticamente nenhuma mudança foi realizada no interior e o motor continua sendo o 3.5 V6, capaz de entregar 300 cv. A eficiente transmissão de seis marchas com dupla embreagem (DSG) e a tração integral 4Motion equipam o CC de série. A lista de equipamento de fábrica ainda inclui faróis bi-xenon direcionais com LEDs, ar-condicionado digital com duas zonas de regulagem de temperatura, banco do motorista com ajustes elétricos, monitoramento da pressão dos pneus, volante multifuncional com borboletas para trocas de marcha sequenciais, Park Assist II com câmera de ré, Easy Open (abertura da tampa do porta-malas com um movimento abaixo do carro), sensores de estacionamento dianteiro e traseiro, destravamento das portas sem chave, freio de estacionamento elétrico, freios ABS com distribuição de frenagem, sensor de fadiga e seis airbags. Seu preço sugerido é de 208.024 reais.




Por fim, o Tiguan R-Line chega para satisfazer os clientes que preferem andar na cidade do que enfrentar trilhas fora-de-estrada. Em relação ao modelo "convencional", ele traz rodas de liga leve de 18 polegadas, para-choques totalmente pintados na cor do carro, grade cromada com logotipo "R". Quem quiser pode equipá-lo também com volante multifuncional, rádio com GPS, câmera de ré, destravamento das portas sem chave, bancos de couro com logotipo "R", faróis bi-xenonio direcionais com LEDs, Park Assist II com câmera traseira, entre outros itens. Os preços da nova versão vão até 126.169 reais.








10 dicas para enfrentar as enchentes, no caso de chuvas.

Verão em país tropical é assim mesmo: céu azul e sol forte durante o dia e, no finalzinho da tarde, aquele temporal. Como as ruas e redes de saneamento do Brasil não são das melhores, o que é comum em todo o território nacional nesta época do ano são as terríveis enchentes. Sejam mais brandas ou daquelas pesadas, as fortes chuvas atrapalham o trânsito e deixam 
muitos motoristas em apuros.



Sendo assim, nada melhor do que reunir dez dicas para você saber o que fazer, caso seja surpreendido por um “rio” inesperado no seu caminho.

1. Estude sempre o caminho que você fará. Veja se as ruas que fazem parte do seu trajeto costumam sofrer com enchentes. Faça caminhos alternativos, mesmo que leve um pouco mais de tempo. Sempre coloque a segurança em primeiro lugar.

2. No caso de você se esquecer da primeira dica, ou fez de tudo para fugir do alagamento e mesmo assim foi pego pela enchente, o próximo passo é ter cautela. Observe a altura da lamina d’água que se formou na rua. Ela não pode passar da metade da altura da roda, se não os riscos de ter algum problema serão grandes.

3. Se você entendeu que a altura do alagamento está branda e quer enfrentar o aguaceiro, faça da seguinte forma: coloque a primeira marcha e mantenha a aceleração do motor em um nível intermediário. Nem acelerado demais, nem de menos.

4. Mesmo que a água esteja baixa e você decida enfrentar o alagamento, tome cuidado. Essas situações podem esconder bueiros destampados ou grandes buracos nas vias.

5. No dito popular, há algumas histórias que você não deve levar em consideração. Uma delas é o fato de os carros fabricados na França serem mais resistentes a esse tipo de tragédia natural. Isso é mentira. Todos os carros de passeio, independente da nacionalidade, podem sofrer danos ao passar por uma enchente. A grande questão é altura e a facilidade da água entrar pelas entradas e saídas de ar. Assim, por uma questão de lógica, veículos do tipo picape, SUVs e, claro, modelos off-road, naturalmente mais altos, são mais valentes para enfrentar esse tipo de situação.

6. Você tentou enfrentar a enchente, porém ela era mais forte do que se imaginava e, no meio do caminho, o motor do carro apagou, faça o seguinte: Não religue o motor. A água pode ter entrado nos cilindros, ou molhado os chips eletrônicos, ECU (central eletrônica) e contatos elétricos. Deixe o alagamento baixar, chame um guincho e leve o veículo o mais rápido possível para o seu mecânico de confiança. Mas lembrando: nunca religue o motor.


7. Ao chegar ao profissional escolhido, dois tipos de componentes podem ter se danificado. A primeira coisa a se verificar é a existência de problemas mecânicos. Como falamos, a água pode ter entrado nos cilindros, pistões, reservatório do óleo do motor e demais fluídos. Peça para que ele cheque todas as possibilidades e faça uma limpeza geral nos componentes. Assim, você evita o calço hidráulico, por exemplo, algo que será muito mais oneroso para o seu bolso.

8. O segundo passo é verificar possíveis problemas elétricos. Peça para o mecânico checar a bateria, alternador, bobinas, módulos eletrônicos, sensores, e demais contatos que movem eletricidade.

9. Depois de tudo isso, o último passo é levar o carro afetado para fazer uma higienização geral. Há diversos tipos de serviço, de preços variados. Por isso, opte por aquele que realmente possui o trabalho reconhecido e que possa recuperar o máximo possível do veículo, por um valor honesto.

10. E no final,consulte a apólice do seu seguro. Todas as seguradoras colocam como um dos eventuais danos se submeter a uma enchente. Porém, algumas cobram a mais por isso e outras nem oferecem o produto. Procure se informar e veja se vale à pena contar também com esse tipo de proteção.