terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Volkswagen Space Cross segue rumo ao topo pelas trilhas do marketing

por Igor Macário- Auto Press (Moto uol)
30/01/2012 12:50  - Fotos: Pedro Paulo Figueiredo/CZN



Depois de onze anos de folgada liderança no mercado de peruas compactas de aspecto off-road, a Palio Adventure – lançada em 1999 e que “inventou” o segmento – finalmente viu alguém piscar os faróis em sua traseira em setembro do ano passado. Foi quando a Volkswagen entrou na briga com a Space Cross, um modelo com as mesmas propostas estéticas que deram fama ao carro da Fiat. A fabricante alemã chegou a tentar a sorte com algumas versões da antiquada Parati, que acabou fazendo sucesso apenas entre os frotistas. E outras marcas também lançaram peruas com adereços lameiros, mas sempre à sombra da Palio Adventure.
A nova station tem ido bem nas lojas e representa em média 25% das vendas das peruas da linha – na primeira quinzena de janeiro, foram 792 SpaceFox e 257 Space Cross. A proporção é muito maior que a que ocorre entre o hatch Fox e sua versão aventureira CrossFox, que hoje ronda os 15%. Uma justificativa pode ser a diferença no preço, que é percentualmente menor entre as stations.
A Space Cross repete um conjunto mecânico bem conhecido. O 1.6 8V flex rende 104 cv e 15,6 kgfm de torque quando abastecido com etanol. O câmbio manual de cinco marchas também é o mesmo. Há ainda a opção pelo sistema automatizado i-Motion, que acrescenta R$ 2.725 ao preço inicial. O modelo é equipado de série com ar-condicionado, trio elétrico, direção hidráulica, airbag duplo frontal e freios com ABS. Os únicos opcionais são os bancos em couro, sistema de som com comandos no volante e regulagem do volante em altura e profundidade.

O visual ficou muito bem acertado dentro da proposta de evocar elementos da estética off-road – mesmo que o carro não possua tração integral nem outros equipamentos que efetivamente ajudem a enfrentar trilhas, além da suspensão mais elevada em relação à SpaceFox original. Apliques em plástico preto na carroceria tornaram a station mais viril, sem exageros como um estepe pendurado na tampa traseira ou quebra-matos pronunciados na frente. Por dentro, apenas uma inscrição nos bancos dianteiros e na manopla de câmbio identificam a versão.
O lançamento da Space Cross, em setembro de 2011, revelou-se crucial para a SpaceFox encostar na rival Palio Weekend na tabela dos mais vendidos. Em 2011, as versões da perua da Volkswagen somadas venderam 22.148 carros, ante 22.853 da station da Fiat. E, na primeira quinzena de janeiro, a station da marca alemã já ultrapassou a rival – que está envelhecida e deve ganhar uma nova geração em breve, como já ocorreu com o hatch Palio.

Apesar de os R$ 58.735 cobrados pela versão básica da Space Cross – que pode ultrapassar os R$ 61 mil com os opcionais – ficarem quase R$ 10 mil acima da intermediária SpaceFox Trend equipada à altura, as vendas da versão continuam embaladas. Mas as decisões do consumidor brasileiro de automóveis sempre foram muito além da simples lógica dos números. E é exatamente no “valor psicológico agregado” transmitido pela estética aventureira que os modelos desse segmento definem suas vendas – e também os seus preços.
Ponto a ponto
Desempenho – O conhecido motor 1.6 entrega boa dose de força logo em baixas rotações e empurra a Space Cross sem muito embaraço. O carro ganha velocidade fácil graças ao ótimo câmbio manual de cinco marchas que tem engates precisos e rápidos, além do escalonamento correto que aproveita bem os 104 cv a 5.250 rpm. Pelo menos os bons 15,6 kgfm de torque aparecem logo nas 2.500 rpm, o que reduz a necessidade de trocas de marcha e torna a station muito agradável na cidade. Nota 8.
Estabilidade – O aumento da altura da suspensão não afetou o bom comportamento na Space Cross. O acerto mais firme passa confiança nas curvas de alta velocidade e ainda é robusta para encarar o normalmente mau cuidado asfalto brasileiro. As eventuais saídas de frente são facilmente contornáveis e a frente só começa a flutuar em velocidades acima dos 140 km/h. O rodar é sólido e bem assentado, mesmo com o centro de gravidade mais alto da versão aventureira. Nota 8.
Interatividade –
O interior é bem resolvido, e todos os comandos estão convenientemente posicionados e são de fácil uso. O rádio é completo e inclui entradas USB, auxiliar, para cartão SD e bluetooth capaz de reproduzir músicas do telefone. O câmbio é dos melhores, com engates precisos e curtos. O sensor de estacionamento ajuda na hora de encaixar a station em vagas mais apertadas. Nota 8.
Consumo –
A Space Cross marcou uma média de 7,1 km/l de etanol em circuito misto. O InMetro ainda não tem medições da versão específica. Nota 6.
Tecnologia –
O modelo é simples. O i-System ajuda muito o motorista a monitorar o funcionamento do carro, mas o motor já tem quase uma década de estrada. A plataforma é relativamente recente, do Fox de 2003, que é uma versão encurtada da base do Polo de 2002. No aspecto de segurança, vem com airbag duplo frontal e freios ABS de série. Nota 7.
Conforto – Apesar do acerto mais “durinho” da suspensão, para compensar a altura do carro, a Space Cross transmite pouco as imperfeições do solo para o interior e se mostra confortável. Os bancos têm espuma mais densa, como de praxe na Volkswagen, que tornam as viagens longas menos cansativas. O espaço interno é destaque, cinco adultos conseguem se acomodar na station sem dificuldades. O teto alto libera espaço para a cabeça de todos. Nota 8.
Habitabilidade – As portas grandes e com bom ângulo de abertura facilitam o entra e sai dos passageiros. Assim como o vão baixo de abertura do porta-malas, ótimo para colocar objetos mais pesados sem muito esforço. Há muitos porta-objetos espalhados pelo interior, inclusive espaços específicos nas portas dianteiras para acomodar garrafas de até 1,5 litro. Nota 7.
Acabamento – Para um carro de quase R$ 60 mil, o acabamento poderia ser mais sofisticado. A abundância de plástico rígido deixa a sensação de que o carro é simples demais. Ao menos, o couro opcional que reveste os bancos é agradável ao toque e transparece qualidade. A Space Cross adiciona pedaleiras em alumínio e inscrições alusivas à versão no encosto dos bancos dianteiros e na manopla de câmbio. Nota 7.
Design – O desenho agradável da SpaceFox manteve o bom gosto na versão aventureira. A marca alemã conseguiu um conjunto interessante com os apliques em plástico preto nas laterais e para-choques, além das rodas pintadas de cinza. As mudanças externas deram ao carro um ar mais “atlético”. Talvez o interior merecesse outras alterações para acentuar a atmosfera “cross”. Nota 9.
Custo/beneficio – O carro custa excessivos R$ 58.735 na versão básica, que inclui airbag duplo e freios ABS, além do tradicional pacote com ar-condicionado, trio elétrico e direção hidráulica. Com todos os opcionais – bancos em couro, sistema de som com comandos no volante e ajuste de altura e profundidade do mesmo – chega aos R$ 61.905. Com o câmbio automatizado i-Motion, pode ir a R$ 64.450. Os preços são em média R$ 10 mil mais caros que uma SpaceFox equivalente, difíceis de justificar com apenas pelos adereços lameiros. A maior rival, a Palio Adventure 1.8 16V é mais potente, apesar de mais antiga, e parte dos R$ 54.580 com dotação semelhante de equipamentos. A Citroën Aircross também é mais barata – sai por R$ 54.350 na versão básica, que não possui nem rodas de liga-leve. Fora do segmento, a título de comparação, o Volkswagen Jetta – um sedã médio mais potente, equipado e bem acabado –começa em R$ 65.755. Pouca coisa a mais que a Space Cross “top”. Nota 5.
Total – O Volkswagen Space Cross somou 73 pontos em 100 possíveis.
Impressões ao dirigir

Jeito robusto de ser

Se externamente a Space Cross se diferencia bastante da versão “civil”, por dentro, é difícil dizer qual é qual. O que não necessariamente é um ponto negativo. Estão lá a boa ergonomia herdada do compacto Fox, e o mesmo acabamento correto. Não é um carro de pretensões luxuosas, e muito menos esportivas, mas consegue reunir um bom conjunto à versatilidade de uma station pequena. É fácil achar uma posição confortável para dirigir – embora o banco do motorista devesse descer mais do que a regulagem atual permite – e todos os comandos estão sempre à mão.

O conhecido conjunto mecânico – 1.6 8V com 104 cv – dá à Space Cross boa agilidade no trânsito urbano, muito ajudada pelo câmbio manual de engates precisos e rápidos. Além disso, é bem escalonado e consegue extrair o melhor do motor na maior parte das situações, com arrancadas e retomadas decididas. O zero a 100 km/h em 11,5 segundos fica dentro do desejável para o segmento. A quinta marcha mais longa silencia o propulsor em velocidades de cruzeiro – o que também ajuda no consumo. É um carro agradável de dirigir, com boa visibilidade para todos os lados e espaço interno condizente.

A suspensão ligeiramente elevada não mudou o comportamento dinâmico do modelo, que se mantém estável e previsível mesmo quando provocado. As curvas podem ser feitas de forma razoavelmente arrojada, sem que a perua aderne demais ou perca a compostura. As imperfeições do asfalto são bem absorvidas, mesmo com o acerto mais firme do conjunto suspensivo. Os pneus maiores, de medida 205/55 montados em rodas aro 15, seguram bem o carro e dão a robustez necessária para encarar trilhas leves sem dar a impressão de que o carro vai desmontar. Além de visualmente terem caído muito bem na versão aventureira.
Ficha técnica

Volkswagen Space Cross 1.6


Motor: 1.6 a gasolina e a etanol, dianteiro, transversal, com quatro cilindros em linha e oito válvulas. Injeção eletrônica multiponto sequencial.
Transmissão: Câmbio manual, cinco marchas à frente e uma atrás. Tração dianteira.
Potência máxima:
Gasolina 101 cv à 5.250 rpm e etanol 104 cv à 5.250 rpm.
Aceleração 0-100 km/h:
11,5 segundos.
Velocidade máxima: 177 km/h.
Torque máximo: Gasolina 15,4 kgfm à 2.500 rpm e etanol 15,6 kgfm à 2.500 rpm.
Diâmetro e curso:
76,5 mm X 86,9 mm Taxa de compressão: 12,1:1.
Suspensão:
Dianteira independente, tipo McPherson, com braços triangulares transversais, molas helicoidais, amortecedores hidráulicos e pressurizados e barra estabilizadora diâmetro 20 mm. Traseira interdependente com braços longitudinais, molas helicoidais e amortecedores hidráulicos e pressurizados.
Pneus: 205/55 R15.
Freios: Dianteiros por discos ventilados e traseiros a tambor. ABS de série.
Carroceria:
Station wagon em monobloco com quatro portas e cinco lugares. Com 4,18 metros de comprimento, 1,90 m de largura, 1,59 m de altura e 2,48 m de distância entre-eixos. Oferece airbag duplo de série.
Peso: 1.184 kg com 446 de carga útil
Capacidade do porta-malas: 430 litros
Tanque de combustível: 50 litros.
Produção: General Pacheco, Argentina.
Lançamento no Brasil:
2011.
Itens de série da versão testada:
Ar-condicionado, direção hidráulica, ABS, airbag duplo, banco do motorista com regulagem de altura, banco traseiro com ajuste longitudinal, sensor de estacionamento, de luminosidade e de chuva, rodas de liga leve de 15 polegadas, brake-light, rack de teto longitudinal, retrovisores elétricos, vidros elétricos e computador de bordo.
Preço básico: R$ 58.735.
Itens opcionais:
Banco de couro, freios ABS, volante multifuncional, pintura metálica e rádio CD player com USB e bluetooth.
Preço da unidade avaliada: R$ 61.905.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Tiguan mostra ao Sportage que imagem não é tudo.


04/11/2011 - Fernando Pedroso / Fotos: Rafael Mandelli / Fonte: iCarros




O visual de um carro é um forte apelo emocional no momento de compra. Por isso, as montadoras, cada uma à sua maneira, investem em estúdios renomados, designers reconhecidos - como é o caso de Peter Schreyer, da Kia -, ou desenvolvem seu próprio centro de criação, a exemplo da Volkswagen. Neste sentido, quem se deu bem foi a sulcoreana.
Beleza é um quesito subjetivo, mas não dá para negar o acerto do Sportage com suas linhas retas e cintura alta, características que deixaram o crossover com um visual bastante esportivo. Do outro lado, o Volkswagen Tiguan ostenta as mesmas linhas retas, mas de uma forma mais conservadora.


 A quantia que sai do bolso é outro ponto a se discutir. Levar o Sportage fica mais barato, com versões a partir de R$ 83.900, mas com câmbio manual, tração dianteira, ar-condicionado analógico e rodas de 16 polegadas. O Tiguan custa R$ 110 mil, mas já vem com tração nas quatro rodas, controle de tração, câmbio automático de seis velocidades, chave com sensor de proximidade e outros itens que obrigam o Sportage a subir para os R$ 103.400. Por R$ 105.900, dá para levar também câmera de ré com imagem no retrovisor, item não disponível no Tiguan, e teto solar duplo, opcional no rival.
A diferença de preço começa a ficar pequena quando se analisam os detalhes dos carros. O Tiguan tem um acabamento mais bem trabalhado, com materiais macios e plásticos de boa qualidade. O Sportage já abusa dos plásticos duros e falhas de encaixes de algumas peças.
O que falta de personalidade no visual do Tiguan, sobra no interior, com saídas de ar redondas, de duas em duas, e o navegador opcional na tela do rádio. O restante, no entanto, é bastante familiar com o restante da linha VW. O Sportage segue a receita do restante da linha Kia, com iluminação vermelha.


Visual esportivo do Kia não se confirma ao volante
Os dois crossovers ligam sem ter a necessidade de encaixar a chave, apesar de o Sportage ter um local próprio dentro do console entre os bancos. O botão do Tiguan liga um 2.0 turbo com injeção direta e 200 cv de potência. A marca promete a aceleração de 0 a 100 km/h em 8,5 segundos e 207 km/h de velocidade máxima.
O Sportage também usa um motor de 2,0 litros, mas com injeção eletrônica e duplo comando variável de válvulas. Chega a 166 cv de potência, mas a Kia não divulga dados de desempenho. Durante a avaliação dos carros, no entanto, o que se percebe é que o apelo esportivo do Sportage fica somente no visual.
O crossover tem suspensão independente nas quatro rodas, com bom ajuste para conforto, ou seja, macia demais para o tipo de carro, que é alto e passa sensação de instabilidade, o que não é confirmado em curvas; a impressão, no entanto, fica. O motor tem boa disposição, mas com arrancadas mais lentas e vibrações além do normal.

O Tiguan também oferece conforto, com suspensão mais firme. O motor turbo tem a curva de torque mais plana, oferecendo um bom fôlego em qualquer rotação. Outros pontos favoráveis no VW são o câmbio com trocas mais rápidas e a direção mais direta.
No quesito espaço, os dois se equivalem, apesar de o Kia parecer bem maior. Na verdade, a única vantagem do sulcoreano está na largura, com 5 cm a mais: 1,85 m. No comprimento, tem 4,44 m, 2 cm a mais e, na altura, perde por 7 cm com seu 1,63 m.
Para o espaço interno, os dois acomodam bem quatro passageiros. O Tiguan perde por 4 cm na distância entre-eixos e fica com 2,60 m. No porta-malas, no entanto, é que a diferença é enorme. O Kia pode levar 740 litros de bagagem contra os 505 litros do VW.
Veredicto de Fernando Pedroso – O visual do Kia Sportage cativa mais que o Tiguan re-estilizado recentemente, mas, ao volante, o Volkswagen conquista o comprador com seu comportamento mais esportivo e motor turbo 34 cv mais potente. A diferença de R$ 7 mil no preço fica pequena na hora de comprar. O Sportage só é a melhor escolha em suas versões mais baratas, porém, com menos equipamentos.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

VW VOYAGE: 1 MILHÃO DE UNIDADES PRODUZIDAS


Lançado em 1981, emblemático sedã da VW alcança marca histórica após 31 anos.



O VW Voyage acaba de entrar para um seleto grupo de automóveis que superaram a marca de 1 milhão de unidades produzidas no Brasil. A primeira geração do sedã totalmente projetado no País foi produzida há 31 anos. Desde então 305 mil unidades foram exportadas para 58 países ao longo deste período (entre eles Egito, Haiti, Libéria, Bahamas, Angola e Jordânia).

A história do Voyage começou em 1981, quando o carro foi lançado nas versões S (Super) e LS (Luxo Super). Nesta época o carro era fabricado na unidade de Anchieta, onde seria produzido até 1987 e novamente entre 1990 e 1996, quando saiu de linha para dar lugar ao Polo Sedã. Entre 1988 e 1989 o carro foi fabricado na fábrica de Taubaté.

Em 2008 a Volkswagen ressuscitou esse emblemático carro após 12 anos fora do mercado. Atualmente o VW Voyage é exportado para 15 países, sendo México e Argentina os principais destinos do modelo.  No último ano o carro figurou entre os mais vendidos do mercado brasileiro, com 87.225 unidades comercializadas ( aumento de 5,46% em relação a 2010).

Publicado em 23-01-12 às 13h35 por Marcelo Cosentino 

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

20 de Janeiro-Dia Nacional do Fusca





Mesmo quem não liga para carros, ou nem gosta de Fusca, resiste a olhar, e admirar, um modelo Volkswagen bem conservadinho e original quando se depara com um pelas ruas da cidade. É que o carrinho ainda tem um apelo emocional forte e arrebata corações por todo o mundo. Colecionadores, amantes, entusiastas do Volkswagen Sedan, que foi popular e carinhosamente chamado de Fusca por aqui, mas também de Beetle, Bug, Escarabajo e Coccinelle pelos quatro cantos do mundo, gastam muito com seus modelos que, quanto mais originais, mais valorizados são.
 Aqui em Fortaleza grupos de apaixonados pelo carro se reúnem mensalmente para conversar e exibir suas jóias automotivas. Para comemorar o Dia Nacional do Fusca, oficialmente 20 de janeiro, esses “fusca maníacos” vão fazer um passeio até a cidade de Pacatuba no dia 28 de janeiro, um sábado. E se para os motoristas a festa deve ser boa, para quem tiver a sorte de cruzar o caminho desse comboio a diversão é garantida.

História
A história do Fusca não é lá muito simples. Original da Alemanha nazista com o incentivo de Adolf Hitler e concepção de Ferdinand Porsche (sim, o mesmo dos super esportivos) o Fusca começou a ser desenvolvido no início da década de 30., mas ficou pronto e disponível para testes somente em 1935, ainda de forma artesanal. E só em maio de 1938 começaria a produção do carro. Mas aí veio a Segunda Guerra Mundial e o Fusca teve que esperar mais um pouco para nascer.
Quando a guerra acabou, em 1944, a produção foi retomada com o mesmo propósito inicial do seu projeto desenvolvimentista, sendo utilizado para serviços essenciais como atendimento médico. Com algumas mudanças o Fusca foi se tornando um automóvel com ares de grande produção e já em 1945 foram fabricadas 25 mil unidades anuais. Em 1948 foi a vez do primeiro modelo conversível. Anda demorou cinco anos para que o Brasil se apaixonasse pelo carrinho, mas em 23 de março de 53, a Volks inaugurou sua primeira filial no Brasil.  

A origem do nome Fusca
A origem do nome Fusca está relacionada com a pronúncia alemã da palavra Volkswagen. O nome da letra V em alemão é “fau” e o W é “vê”. Ao abreviar a palavra Volkswagen para VW, os alemães falavam “fauvê”. Logo que o Fusca foi lançado na Alemanha, ficou comum a frase “Isto é um VW” (“Das ist ein VW”). A partir daí a abreviação alemã “fauvê” acabou ganhando variações para “fulque” e “fulca”. No Brasil, quando os carros começaram a circular por aqui a colônia alemã influenciou a pronúncia também, chamando o carro de “fuqui” ou “fuque” e em São Paulo, acredita-se que por uma questão de fonética, foi acrescentada a letra “s”, resultando finalmente no nome que o Volkswagen ficou conhecido no Brasil: Fusca.


ENTENDA A NOTÍCIA
A data que se comemora o Dia Nacional do Fusca foi escolhida por questões logísticas entre um grupo de amantes do carro e representantes da Volkswagen no Brasil. Já no dia 22 de junho é comemorado o Dia Mundial do Fusca.


  

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Sujeira no ar-condicionado do carro prejudica a saúde e custa caro.


Falta de revisões periódicas acarreta no acúmulo de bactérias e fungos. Para limpar tudo, o prejuízo pode passar de mil reais, segundo especialista.



Dias quentes e chuvas torrenciais "pedem" o uso do ar-condicionado do carro. Apesar de parecer simples resolver os inconvenientes do calor com um botão, se o sistema não for cuidado da maneira correta, o arzinho refrescante pode virar um "veneno" para a saúde. Isso porque a falta de revisões periódicas acarreta no acúmulo de bactérias e fungos e, para limpar tudo, o prejuízo pode passar de R$ 1 mil.
O primeiro componente e o mais fácil de ser trocado é o filtro de ar ou filtro de pólen. Ele é o responsável por “segurar” a sujeira e proteger o sistema, no entanto, para isso, deve ser trocado, de preferência, a cada revisão. Não existe uma quilometragem exata para a substituição. Vai depender do estado do filtro, ou seja, do quanto ele foi exposto.
Segundo o engenheiro e conselheiro da Sociedade de Engenheiros da Mobilidade (SAE Brasil), Francisco Satkunas, os primeiros sinais de que o filtro está muito sujo são o cheiro de mofo e a dificuldade de ventilação, quando é necessário colocar o ar em velocidades maiores.
Há dois tipos de filtros que podem ser utilizados no carro, mas isto vai de acordo com a opção da montadora. Um é branco, chamado filtro de partícula. O outro é de carvão ativado, o mesmo usado nas velas de filtro de água. A função é igual para ambos: limpar o ar que vai entrar no habitáculo, mas o de carvão tem maior capacidade de filtrar gases e odores.

Nem todos os carros têm filtro

No entanto, nem todos os carros têm filtro de ar — embora eles existam desde 1987, desenvolvidos na Europa para proteger os ocupantes alérgicos a pólen. De acordo com o responsável pelo aftermarket da Freudenberg Não-Tecidos no Brasil (fabricante de filtros), Luciano Ponzio da Silva, é preciso checar no manual do carro ou mesmo na central de atendimento ao cliente da montadora sobre a existência da peça. Até mesmo para se proteger de cobranças de serviços de algo que nem existe no veículo.
Segundo ele, como a caixa do sistema de ar-condicionado é lacrada, apenas uma loja especializada conseguiria fazer uma adaptação para a colocação do filtro.

Limpeza dos tubos

Nos carros com filtro, na troca periódica, os especialistas recomendam também que se faça a higienização do sistema. Ela é feita por um produto em spray que mata fungos e bactérias acumulados na tubulação, já que o filtro não barra 100% da sujeira.

Quando a higienização não é suficiente

No caso de carros sem filtro ou com o sistema de ar-condicionado muito sujo, a higienização comum não será suficiente para manter a qualidade do ar. “Nesses casos, é preciso desmontar o painel do carro inteirinho para chegar ao evaporador, que parece um radiador de carro e é o responsável por deixar o ar gelado. Todas as peças têm de ser retiradas e limpas”, explica Silva, da fábrica de filtros. “Depois, tem que montar tudo de novo e conseguir ligar todos os componentes eletrônicos que ficam no painel. Por isso, a mão de obra é tão cara.”
O procedimento demora três dias para ser feito. De acordo com o especialista da Freudenberg, este tipo de serviço custa de R$ 500 a R$ 600. Nos carros com airbag, o valor pode passar de R$ 1 mil.

Filtro portátil

No Brasil, o primeiro purificador de ar portátil exclusivo para carros foi lançado em novembro pela Philips. O objetivo desse tipo de produto é ajudar pessoas que já têm problemas respiratórios, como asma, e até mesmo prevenir doenças. Chamado de GoPure, ele tem o tamanho de um aparelho de DVD.
“Ele é equipado com três filtros e pode ser ligado no acendedor de cigarros ou direto na fiação”, diz a gerente de Marketing da Philips do Brasil, Juliana Gubel. O aparelho vem com sensor que avisa quando é preciso trocar o filtro. Mas a tecnologia ainda é cara no país. Fabricado em Hong Kong, o aparelho é comercializado aqui por cerca de R$ 600.

Nanotecnologia

Carros de luxo europeus já contam com a nanotecnologia para manter o sistema do ar-condicionado limpo. De acordo com Francisco Satkunas, fabricantes nacionais de partes plásticas já trabalham com o uso de nanopartículas de prata, que ajudam a esterilizar o ambiente. Agora, elas aguardam o interesse das montadoras para fabricar a solução em larga escala.
“A indústria nacional já está capacitada. Com essa solução, não seria mais preciso fazer as higienizações periódicas, mas somente a troca do filtro.” Enquanto a tecnologia não chega a prevenção é a manutenção mais barata para manter o ambiente do carro saudável."



Fonte: Priscila Dal Poggetto - Do G1, em São Paulo


terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Volkswagen vende 698 mil unidades e bate recorde histórico!




A Volkswagen do Brasil anunciou um recorde de vendas no mercado nacional, com a marca de 698.400 unidades de automóveis de passeio e comerciais leves comercializados. Tal resultado supera o ano de  2010, o qual a empresa vendeu 697.400 unidades. Com isso, a marca atinge uma participação nas vendas totais da indústria de 20,4%.

Somente no segmento de automóveis, a VW obteve uma participação de 22,1% nas vendas do mercado nacional, com 586.200 unidades comercializadas. O Gol, líder em vendas no país há 25 anos consecutivos, atingiu 293.500 unidades vendidas no ano.

A marca alemã também encerrou o ano como a maior exportadora do setor no país, com 35,5% de participação no mercado. Foram 178.300 unidades, um aumento de 17,9% na comparação com 2010. Em 2011, a empresa registrou um marco no comércio internacional: 1 milhão de modelos Gol exportados desde seu lançamento, em 1980, para mais de 60 países.


Fonte: Blog do Carro - Ter, 17 de Janeiro de 2012 15:01  

VW commercial YouTube

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Volkswagen completa 36 anos de produção em Taubaté



A unidade, que inicialmente produzia peças, começou a fabricar automóveis inteiros em 1978. Em sua história, mais de 5,6 milhões de veículos foram produzidos. Em 2012, a fábrica deve iniciar a operação da nova unidade de pintura, com investimentos de R$ 360 milhões.
A fábrica da Volkswagen do Brasil em Taubaté (SP) completou no dia 14 de janeiro 36 anos de operação. A unidade emprega atualmente mais de cinco mil pessoas, que são responsáveis pela produção dos modelos Gol (líder de vendas no Brasil há 25 anos consecutivos) e Voyage. Até hoje, a unidade produziu mais 5,6 milhões de automóveis.
Inaugurada em 1976, a fábrica está com as obras da nova unidade de pintura em fase avançada e, com a plena utilização das instalações, elevará a sua capacidade produtiva, que atualmente é de cerca de 250 mil veículos por ano. Para isso, estão sendo investidos aproximadamente R$ 360 milhões nessa nova unidade, que será referência em tecnologia, automação e proteção ambiental.
A Volkswagen projetou a nova unidade de pintura da fábrica de Taubaté baseada na mais avançada tecnologia ambiental. A instalação usará tinta à base de água, equipamentos e processos de alto rendimento e baixo consumo energético. O sistema de exaustão das cabines robotizadas fará a reciclagem do ar, economizando parte da energia que seria gasta para manter a sua temperatura sempre a 25°C. Outra inovação, inédita na América do Sul, é o transportador de carrocerias usado nas fases iniciais da pintura, que permite o giro de 360 graus das carrocerias dentro dos banhos, deslocando eventuais bolhas de ar e melhorando a eficiência do processo e a qualidade.
A fábrica de Taubaté está entre as mais modernas e produtivas unidades produtoras de automóveis do Brasil, com tecnologia de ponta aplicada ao processo produtivo, sofisticado sistema de gestão e monitoramento ambiental e elevado grau de treinamento e qualificação de mão de obra. A empresa também é a principal fonte de arrecadação de impostos da cidade por meio do ICMS recolhido.

Histórico

A fábrica da Volkswagen do Brasil em Taubaté começou a operar fazendo peças plásticas injetadas para a produção da Kombi e do Fusca em São Bernardo do Campo. Logo depois, a unidade produziu também estampados e peças de tapeçaria, até começar a fabricar automóveis inteiros, em dezembro de 1978.
Ao longo desses 36 anos, a Volkswagen de Taubaté passou por dois processos de completa atualização tecnológica. No início dos anos 90, com a chegada dos primeiros robôs, para a produção do Gol Geração II, e no biênio 2007/2008, para receber os modelos Novo Gol e Voyage, que são referência de qualidade, inovação e tecnologia nos seus segmentos.

Gestão Ambiental

Na área ambiental, a empresa vem atuando no programa de ampliação de áreas verdes com o plantio de mais de 40 mil árvores nas áreas externas da fábrica – com o objetivo de implantar um novo bosque para melhorar o microclima da região e, futuramente, tornar-se um ponto de absorção de carbono. Além disso, a Volkswagen trata todo o seu esgoto orgânico e industrial, reaproveitando também a água utilizada no seu processo produtivo e sistemas que garantem a filtragem de gases nocivos ao meio ambiente, removem as partículas da pintura dos carros e eliminam o cheiro de tinta.
Em 2002, a fábrica recebeu a certificação de sua gestão ambiental, ISO 14.001, hoje presente em todas as unidades da Volkswagen no Brasil, pela DQS (Deutsche Gesellschaft zur Zertifizierung von Managementsystemen), que é a Associação Alemã para Certificação para Sistemas de Gestão. Além disso, a fábrica foi a primeira montadora da América do Sul a receber o Certificado Internacional de Qualidade ISO 9002, em 1993.

Fonte: Site Inteligemcia.com.br – 16/01/2012

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

GOL COMPLETA 25 ANOS DE LIDERANÇA


GOL COMPLETA 25 ANOS DE LIDERANÇA




O Volkswagen Gol, o carro preferido dos brasileiros, acaba de conquistar mais um marco importante em sua trajetória de sucesso no Brasil. O modelo completou 25 anos consecutivos na liderança de vendas, tornando-se o veículo de maior sucesso comercial no País. Projetado e desenvolvido no Brasil, o Gol completa 32 anos de história em 2012, com 5.828.000 unidades vendidas no País. Atualmente o modelo está em sua 5ª geração e já superou as 6 milhões de unidades produzidas no Brasil.  

Antes do Gol, outro modelo Volkswagen ocupava o posto de liderança de vendas no País. O Fusca, primeiro carro produzido pela marca no Brasil, foi líder por 24 anos consecutivos. 

Satisfação do cliente 

Um estudo inédito da J.D. Power no Brasil apontou que o Novo Gol é o automóvel com maior índice de satisfação do consumidor entre os modelos classificados como "subcompactos". Ele obteve 731 pontos em uma escala de até 1.000 pontos. Em 2º lugar, na mesma categoria, o modelo melhor avaliado é o Gol G4, que somou 728 pontos.

Entre os aspectos considerados na pesquisa, concluída em maio de 2011, estão: custo da propriedade (manutenção, reparabilidade, consumo de combustível e seguro), apelo do veículo (desempenho, design, conforto e equipamentos), experiência com os serviços prestados pelas concessionárias, qualidade e confiabilidade.

Exportação

Em 2011, o Gol também foi responsável por outra importante realização da indústria nacional: chegou à marca de 1 milhão de unidades exportadas, reafirmando sua posição de veículo fabricado no País mais vendido no exterior. Em sua trajetória de sucesso no mercado externo, o Gol já foi comercializado em 66 países, sendo que os principais mercados externos do modelo, atualmente, são o México e a Argentina. 

Modelo tem história de inovação e pioneirismo
  • Primeiro automóvel brasileiro com injeção eletrônica (Gol GTI, em 1989)
  • Primeiro carro com motor bicombustível do Brasil (Gol 1.6 TotalFlex, em 2003)
  • Primeiro automóvel de entrada bicombustível (Gol 1.0 TotalFlex, em 2005), popularizando a tecnologia
  • Primeiro modelo a usar o motor brasileiro 1.0 de 16 válvulas
  • Primeiro veículo a ultrapassar a marca de 5 milhões de unidades produzidas no Brasil


segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

VW E-BUGSTER: UM FUSCA ELÉTRICO!


Volkswagen apresenta em Detroit conceito de um Fusca elétrico.


A Volkswagen apresentou no Salão de Detroit um novo conceito elétrico. O que ninguém esperava é que fosse um Fusca elétrico! Batizado de VW E-Bugster, seu visual lembra muito do antigo conceito VW Ragster, apresentado em 2005.
O E-Bugster possui um motor que gera 116 cv e 27,5 mkgf a partir de uma bateria de lítio-íon que pesa 315 kg, tudo localizado na traseira do veículo. No entanto, como é normal para os carros elétricos, a autonomia é de mais ou menos 160 km. A diferença fica pelo seu sistema de recarga rápida, que carrega 80% da bateria em 30 minutos.

Seu nome é uma brincadeira com o E, de Electric; Bug, um dos nomes como chamam o Fusca nos EUA; e o "ster" vem de speedster, um conversível esportivo. No entanto, o E-Bugster não é um conversível, apenas tem um visual baseado neles, com teto baixo, parabrisa mais largo e janelas mais baixas. Para comparação, o teto é 74 mm mais baixo do que de um Beetle normal.


Outras mudanças ficam pelos novos parachoques e paralamas, LED de iluminação diurna e rodas aro 20.

Não existem planos para a produção do E-Bugster, servindo apenas para a Volkswagen mostrar sua nova tecnologia de veículos elétricos.

Publicado em 09-01-12 às 11h42 por Nicolas Tavares - Car and Driver 

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

5 dicas imperdíveis para não detonar o motor do seu carro!

A má utilização de seu automóvel causa o desgaste prematuro das peças do motor. Conheça regras básicas para não ficar na rua e evite prejuízos.


1 - Não permita, de maneira nenhuma, que o motor trabalhe em rotações muito baixas. Andar a 40 Km/h em quarta marcha, por exemplo, representa uma carga muito forte para o motor.


2 - Nunca ultrapasse o limite exibido no conta-giros. Ir além da faixa vermelha do limite  comprometerá a vida útil do motor e, em situações extremas, empenar válvulas, quebrar as bielas ou danificar o bloco do motor.


3 - Mesmo no inverno, não deixe o motor funcionando muito tempo para aquecer. A temperatura ideal é atingida mais facilmente com o carro em movimento. Basta dirigir com suavidade.


4 - Nunca abra a tampa do reservatório de água com o motor quente. Isso acaba despressurizando todo o sistema, gerando bolhas de ar que podem prejudicar a circulação da água e, em uma situação extrema, levar ao superaquecimento do motor.


5 - Os carros equipados com injeção eletrônica são mais sensíveis à água durante as lavagens. Por isso, evite limpar o motor com muita freqüência nos postos de abastecimento. A água sob pressão pode infiltrar nos terminais e sensores do sistema de injeção/ignição e bloquear o contato elétrico, impedindo o funcionamento.


Se a lavagem do motor for indispensável, em modelos com centrais eletrônicas instaladas dentro do cofre do motor, envolva-a com um plástico e não esguiche água sob pressão diretamente nestes componentes, evitando assim uma pane no veículo.