segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Brasil já fez 7 milhões de Gol

Modelo da VW é o mais produzido, vendido e exportado do país.

Volkswagen  | 24/08/2012


VW comemora produção de 7 milhões de Gol no Brasil: modelo é o mais produzido, vendido e exportado da história da indústria automobilística brasileira

Nos gramados, o Santos Futebol Clube é o time que mais fez gols na história, com 11.844 bolas na rede. Mas quando o assunto é linha de montagem, a Volkswagen mostra que bate um bolão. A marca anunciou hoje que o seu Gol atingiu o índice histórico de 7 milhões de unidades produzidas. O número dá ao hatch o posto de modelo mais produzido, vendido e exportado da história da indústria automobilística brasileira. A unidade de número 7 milhões é um Gol 1.0 TEC produzido em São Bernando do Campo (SP).

O projeto do Gol começou a ser desenvolvido em 1976 e o modelo foi lançado em nosso mercado em maio de 1980. Ele se mantém líder de vendas há 25 anos - nos primeiros sete meses de 2012, 155.971 unidades chegaram às ruas. Segundo a VW, ao longo de todos esse tempo de estrada, 6 milhões de unidades já foram emplacadas aqui. O outro milhão foi exportado para 66 diferentes países. Uma curiosidade: o hatch também é o atual campeão de vendas na Argentina.


Quer mais números? Aqui vão:
- Em julho, a VW comemorou o recorde histórico de vendas do modelo em um mês: foram 78.262 Golemplacados;
- Hoje, um Gol é produzido a cada 47 segundos nas fábricas da VW de Taubaté e São Bernardo, ambas no estado de São Paulo.
- O Gol está entre os sete modelos mais vendidos entre todos os produzidos atualmente pelo grupo VW. O ranking inclui PassatGolfJetta e Polo.



Veja outras curiosidades sobre o Gol:
- A primeira exportação do Gol foi no ano de seu lançamento, 1980, quando 48 unidades foram vendidas para o Paraguai e uma para a Nigéria;
- Ele foi líder de vendas durante oito anos consecutivos no Paraguai, de 1995 a 2002.O país é hoje o único que importa o modelo flex;
- O Gol teve uma versão a diesel. Ela foi vendida entre 2000 e 2008 para Argentina (14.565 unidades no período), Uruguai (1.219 unidades) e Paraguai (898 unidades).
- O hatch da VW foi o primeiro modelo brasileiro a circular na Rússia. Ele foi exportado para lá entre 2004 e 2005;
- No México, ele foi comercializado como Pointer, mas atualmente mantém o nome Gol.
- Foi o primeiro carro a receber motor bicombustível no Brasil, em 2003.


quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Volkswagen Polo SUV e Audi Q2 ganham projeções



Agência especializada em segredos faz projeção dos SUVs compactos do Polo e do A2.



  • Texto: Rodrigo Samy
  • Fotos: AutoMedia/divulgação




Rolou um papo, muito forte, nos bastidores da indústria sobre a criação de dois SUVs compactos da Volkswagen. Um deles, baseado na mesma plataforma do Polo, teria a missão de combater os recém-lançados Renault Duster e Ford EcoSport. O outro, seria o Q2.

 Conforme informações da agência AutoMedia, o SUV baseado no Volkswagen Polo deve “aglutinar” a famosa plataforma MQB, responsável também pelas raízes do novo Golf e do novo Audi A3. Outro ponto favorável para o Volkswagen Polo SUV sair da fornada está na capacidade do compartilhamento de equipamentos.

Como o resultado do casamento de Tiguan com Q3 foi positivo, a Volkswagen pensa em repetir a dose, só que em menor escala, com Polo SUV e Audi Q2.




terça-feira, 14 de agosto de 2012

As primeiras fotos do novo Volkswagen Santana


Modelo está sendo desenvolvido na China e pode desembarcar no Brasil nos próximos anos; proposta é que ele seja um produto de custo-benefício, posicionado entre o Voyage e o Jetta.


O site britânico Autocar (veja aqui) divulgou nesta segunda-feira (13) imagens do possível novo Volkswagen Santana durante um test-drive. Desenvolvido na China, revistas e sites estrangeiros especulam que esse sedã também será vendido no Brasil e levará o mesmo nome do produto sucesso de vendas na década de 90 e que foi aposentado em 2006.

Com o Santana, a ideia da montadora é criar um produto que fique posicionado entre o Voyage e o Jetta no mercado brasileiro. A primeira parte para tornar esse projeto realidade foi conseguir junto ao BNDEs (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) um empréstimo que ronda na casa dos R$ 342 milhões. Com os cofres cheios, o próximo passo é montar a estratégia de produção e de comercialização desta novidade. Vale lembrar que a quantia citada também será usada para o lançamento de um novo compacto, que será mais barato que o líder de vendas Gol, o Up!.

Na China, país que está tocando o inicio deste projeto, o Santana da antiga geração ainda é vendido e é um dos líderes de vendas da marca (foto abaixo). Por lá, o novo carro será equipado com dois motores a gasolina (o primeiro um 1.4 de 89 cavalos de potência e o segundo um 1.6 de 109 cv). Ambos serão equipados com duas opções de câmbio, uma manual de cinco velocidades e uma automática de seis velocidades. Já por aqui, ainda não se sabe ao certo sobre motorizações ou versões e nem se o modelo será lançado antes ou depois do compacto Up!, prometido para 2014.

O que é definido é a estratégia da Vokswagen de atender à uma demanda criada com a chegada do Renault Logan, Chevrolet Cobalt e Nissan Versa. Com o aumento do poder aquisitivo das classes mais baixas do Brasil, produtos com com apelos voltados para o custo-benefício, bom pacote de equipamentos e espaço interno estão cativando um razoável grupo de clientes. E para uma montadora que possui a pretensão de ser a maior empresa do setor automotivo até 2016, não há como ficar de fora desta disputa.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Capacidade ociosa no setor de autopeças chega a 30%



Por: Gustavo Machado   (gmachado@brasileconomico.com.br) 
Jornal Brasil econômico, em: 13/08/12 07:48
Partes das fábricas que estão paradas garantem produção até 2015 sem a necessidade de novos investimentos.
Fabricantes de itens padronizados são as que têm cenário mais desfavorável para investimentos

Executivos ligados ao setor de autopeças preveem que a capacidade de produção das companhias é suficiente para atender a demanda do segmento até 2015 sem a necessidade de novos investimentos.
Isso porque há grande capacidade ociosa no ramo, em razão da queda na produção do setor automotivo.
Segundo dados do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças), a ociosidade nas empresas chegou a 23,6% em junho. Porém, de acordo com o presidente da instituição, Paulo Butori, algumas companhias estão com até 40% das máquinas desligadas.
A Schrader International, fabricante de válvulas pneumáticas, por exemplo, está com 30% de sua linha de produção parada na fábrica de Jacareí, no interior de São Paulo, segundo o diretor da empresa, Carlos Storniolo.
O executivo garante ter condição de abastecer o setor por um período até mais longo do que 2015 sem fazer investimentos. A explicação dele está no terceiro turno. "Meu terceiro turno só existe para não desligar a caldeira", diz Storniolo.
Storniolo indica que, além da queda da produção de novos automóveis, o setor de reposição está sofrendo com a concorrência de importados. Como suas peças são padronizadas, empresas do sudeste asiático possuem condição favorável para competir com os fabricantes nacionais.
Porém, denuncia Storniolo, muitas vezes a concorrência é desleal. "No mercado de reposição não é necessário atender algumas normas que as montadoras exigem. Perdi mercado porque não dá para competir com produtos irregulares."
Os investimentos se tornaram desnecessários, diz um executivo de uma fabricante de radiadores. O nível de utilização de capacidade instalada, segundo ele, está muito baixo. "Cerca de duas em cada dez linhas de produção estão paradas", diz.
As companhias responsáveis pela produção de peças padronizadas - aquelas que são utilizadas por um grande número de automóveis - são as que mais sofrem com a baixa atividade do setor. De acordo com o diretor da SAE Brasil, Francisco Satkunas, estes itens correspondem a 40% de um veículo.
Neste ano, as receitas do setor já caíram 7,6%, segundo dados do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças).
Satkunas explica que, durante o "boom" do setor automotivo até 2008, muitas companhias projetaram produção acima do que é necessário hoje. Investiram fortemente à época e agora veem boa parte das plantas ociosas. "Antes da crise, projetamos a fabricação anual de 5 milhões de veículos em 5 anos. Agora, essa previsão foi postergada para 2015, mas as linhas de produção estão lá", afirma.
De acordo com estimativas feitas pela consultoria LCA, as vendas de veículos no país devem crescer de 2% a 5% nos próximos quatro anos e serão acompanhadas pela produção.
Satkunas afirma que o futuro dos investimentos do setor no país será em tecnologia. "Não se investe em tecnologia sem contratos. Com o novo regime automotivo, as companhias serão obrigadas a investir em carroceria e motor, que correspondem a grande parte de um veículo", explica Satkunas.


quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Perto do fim, corte do IPI aquece mais o setor.


DIÁRIO DO NORDESTE

FORTALEZA, CEARÁ- QUINTA-FEIRA, 9 DE AGOSTO DE 2012




Média de vendas na Capital cearense, superou as 6mil unidades por mês em junho e julho.

Faltando menos de um mês para o fim da redução do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI), o setor automotivo já se prepara para retomar o ritmo comum das vendas, que durante o período de isenção do imposto, chegaram à uma média de 6 mil unidades comercializadas por mês em Fortaleza. De acordo com o presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores no Estado (Fenabrave-CE), Fernando Ponte, o desempenho foi tão bom
que compensou a má fase vivida pelo setor antes da medida. “A redução do IPI foi muito benéfica, pois no acumulado dos meses de junho e julho, por exemplo, foram vendidos 12,6
mil carros em Fortaleza, o que registra uma média acima dos 6 mil por mês. “Esse número é bastante significativo, até porque a nossa média era de 3,9 mil”, diz. Fernando Ponte afirma ainda que a previsão é de que, neste mês, o último isento de IPI, os números das vendas de automóveis na capital cearense sejam ainda mais expressivos. “Acredito que, em agosto, as vendas beirem as 7 mil unidades. Só não passa disso porque os estoques das concessionárias estão baixos por conta da grande demanda dos dois meses anteriores. Mas já que as montadoras prometeram repor a tempo, vamos esperar para ver”, explica.

Longoprazo

O não prolongamento da redução do IPI para automóveis, já anunciado pelo ministro da fazenda, Guido Mantega, poderá desenfrear uma “corrida” às concessionárias de Fortaleza, e, por conseguinte, estender o prazo para entrega de veículos que, atualmente, chega a 90 dias.
“A demora para receber um carro em Fortaleza chega a alcançar 30, 60 e até 90 dias, em alguns casos. Claro que esse prazo pode ser alongado caso não haja prorrogação do IPI reduzido pelo governo”, ratificou Fernando Ponte. Caso isso se confirme, será a primeira vez que o prazo superará os 90 dias na Capital.