segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A Volks Acelera

A fabricante alemã assume a liderança mundial nas vendas de veículos, graças a um plano de longo prazo bem traçado – e também aos problemas da concorrência.


        O seleto clube das montadoras campeãs mundiais em vendas está prestes a ganhar um novo sócio – apenas o quarto desde que Henry Ford lançou o modelo T, há 103 anos. Ao fim de 2011, ninguém terá vendido mais carros do que a alemã Volkswagen (7,8 milhões de unidades), à frente da japonesa Toyota, que liderava desde 2007, e da americana General Motors (GM). A ascensão premia o grupo que melhor resistiu à crise econômica, principalmente por sua estratégia certeira de investir no mercado chinês há mais de 25 anos. A fabricante controla ao todo nove marcas, de carros de luxo (Audi e Bentley) a ultraesportivos (Lamborghini) e caminhões (Scania). Uma lista que deve incluir em breve a legendária Porsche. A liderança antecipa em sete anos um plano ambicioso, revelado em 2008, para tornar a Volks uma referência em qualidade e satisfação do consumidor até 2018.
    A conquista foi antecipada com a crise de 2008 e 2009. Enquanto a GM e Toyota sofreram com a recessão na economia americana, a Volks colheu frutos de seus investimentos nos emergentes (neste ano, pela primeira vez, a venda de carros nesses mercados vai superar o total comercializado nos países desenvolvidos, segundo a consultoria PwC). Na China, que se tornou o maior mercado automotivo do mundo, as vendas da alemão dobraram, entre 2008 e 2010, para 2 milhões de veículos. Ao mesmo tempo, a empresa voltou a investir nos Estados Unidos, abrindo uma fábrica no país depois de duas décadas fora. A escolha do estado do Tennessee não se deu por acaso. Sem ter de negociar com sindicatos fortes, ela pode operar com um custo de mão de obra que equivale a 65% do que é gasto por Ford, GM e Toyota em suas fábricas no país. O episódio ajuda a entender por que a montadora obteve o maior lucro do setor  no ano passado. “Na Volks, modelos diferentes podem ser montados em plataformas comuns, como Audi A3 e o Golf. Isso proporciona economia de escala.”, diz Fábio Takaki, da consultoria Booz & Company.
    Enquanto isso, as principais concorrentes lutam para se reestruturar. A Toyota, que busca recuperar parte da credibilidade perdida com a série de falhas mecânicas reveladas nos últimos anos, teve de reduzir a produção após o terremoto e o tsunami que atingiram o Japão em março. Já a GM ainda se ajusta para se tornar mais competitiva depois de sair da concordata – ela só evitou a quebra em 2009 graças ao socorro do governo. Em setembro, a montadora acertou com o principal sindicato americano um novo contrato trabalhista, que lhe permitirá aumentar em apenas 1% ao ano suas despesas com salários e benefícios até 2013. As duas são seguidas cada vez mais de perto pela franco-nipônica Renault-Nissan e também pela sul-coreana Hyundai, cujas as vendas mundiais aumentaram 38% em cinco anos.
    No Brasil, a Volks disputa a liderança do mercado com a italiana Fiat. Para atender ao aumento da demanda, o grupo alemão estuda a construção de mais uma fábrica no país – existem cinco atualmente. Especula-se que a nova unidade produzirá o seu futuro modelo Up!, aposta mundial da montadora no segmento de compactos. Uma espécie de sucessor do Fusca, carro popular que projetou a marca alemã mundialmente.



Fonte: Revista Veja - 02/11/2011

domingo, 23 de outubro de 2011

Conheça os sete pecados contra os pneus antes de pegar a estrada.

Viagem é sinônimo de descontração. Mas se o trajeto for feito de carro é aconselhável tomar alguns cuidados com os pneus antes de colocar o pé na estrada e evitar aborrecimentos, gastos e riscos desnecessários.


Veja quais são os sete maiores pecados contra os pneus e saiba o que fazer para evitá-los:

1.    Pressão incorreta

O correto é calibrar os pneus conforme a indicação do fabricante; isso interfere no comportamente deles. Rodar com o pneu abaixo da pressão adequada aumenta a área de contato com o piso (gerando um desgaste mais acelerado nas extremidades), torna a direção do veículo mais pesada e pode causar dissolução da rodagem (parte que toca o solo) devido ao calor gerado. Isso sem falar no maior esforço do motor, fazendo com que o veículo consuma mais combustível e polua mais.

Por outro lado, o excesso de pressão causa desgaste acentuado no centro da rodagem, perda de estabilidade em curvas, rachaduras na base dos sulcos, maior propensão a estouros por impacto e maior facilidade de penetração de objetos.

Não deixe de lado a checagem das condições do estepe e confira se o mesmo encontra-se no lugar. É importante mantê-lo pronto para o uso, caso seja necessário. Uma boa dica é colocar até cinco libras a mais do que o normal, já que o pneu reserva nem sempre é calibrado com a mesma frequência dos pneus em uso.

2. Desgaste excessivo


Em dias de chuva, o risco de aquaplanagem e a perda do controle da direção aumenta quando há pouca ou nenhuma profundidade dos sulcos, comprometendo o escoamento da água que fica entre o pneu e o piso.

A profundidade mínima dos sulcos dos pneus, indicada pelos TWIs (Tread Wear Indicators) – saliências da borracha vistos dentro dos sulcos –  é de 1,6 mm de profundidade. Abaixo dessa medida, em qualquer parte dos sulcos, o pneu é considerado “careca”.


3. Riscar o pneu

Alguns motoristas costumam fresar a banda de rodagem – “riscar os pneus” – quando ela chega ou ultrapassa o limite de segurança indicados pelos TWIs (Tread Wear Indicators; veja o item 2) para tentar prolongar a vida útil do pneu. 

Essa prática é condenada pelos fabricantes porque a retirada da parte da borracha que compõe a estrutura deixa a lona aparente e faz com que o pneu perca a resistência. Isso pode provocar um estouro.
 



4. Consertos inadequados

Ao consertar um pneu furado, normalmente os borracheiros usam o chamado “macarrão” (um filete de borracha introduzido por meio de uma agulha na perfuração que se quer eliminar), dispensando a desmontagem da roda. Mas esse recurso deve ser utilizado apenas provisoriamente e substituído pelo manchão ou plug assim que possível. É que o macarrão pode permitir o vazamento da pressão do pneu depois de um tempo. 

Em relação aos danos nas laterais do pneu, o mais indicado é que se substitua o componente, pois não é permitido o reparo nas laterais de pneus de carros de passeio.




5. Não fazer a manutenção da suspensão

De nada adianta colocar os pneus novinhos se a suspensão e outras partes do veículo não estão em bom estado. Uma suspensão mal calibrada e com peças desgastadas provoca o desalinhamento de direção do carro.

Fique de olho nos seus pneus! O desgaste irregular ou prematuro deles pode significar que o alinhamento do veículo não está correto ou que partes da suspensão podem estar gastas.




6. Não fazer o rodízio

O rodízio de pneus serve para equalizar o desgaste e garantir uma vida longa e uniforme a eles. A troca deve ser realizada de acordo com a recomendação que consta do manual do veículo ou a cada 8 mil quilômetros para pneus radiais e 5 mil para pneus diagonais.






7. Não alinhar e balancear as rodas


Desvios mecânicos provocam o desgaste precoce de pneus e o desalinhamento de direção, deixando o veículo instável e inseguro. Deve-se alinhar o veículo quando sofrer impactos na suspensão, na troca de pneus ou quando apresentarem desgastes irregulares, quando componenses da suspensão forem substituídos, quando o veículo estiver puxando para um lado, ou a cada 10 mil quilômetros.

Já o desbalanceamento das rodas causa perda de tração, de estabilidade, desgastes acentuados em componentes mecânicos e no próprio pneu. Deve-se balancear as rodas sempre que surgirem vibrações, na troca ou conserto do pneu ou a cada 10 mil km.

*Com informações da assessoria de imprensa da Bridgestone.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Sandero automático enfrenta Fox automatizado

Fonte: Revista Autoesporte, em 17/10/11

Compactos adotam fórmulas diferentes para facilitar a vida no trânsito. Qual se sai melhor?

A última vez que o Sandero cruzou a frente do Fox em Autoesporte, deu Volkswagen na cabeça. Na época (em 2009), o Fox havia acabado de ser reestilizado, e não teve dificuldade em bater não apenas o hatch da Renault, mas também o Punto e o Agile. Agora, os dois se reencontraram. O Fox I-Motion continua o mesmo, mas desta vez o Sandero mudou. Além da leve alteração visual, traz câmbio automático por um preço bem competitivo. Será que o Fox mantém a preferência?
Como o elemento surpresa aqui é a transmissão, vamos começar o jogo por ela. A troca automatizada é uma alternativa para quem está cansado do câmbio manual e pretende dar folga ao pé esquerdo e à mão direita, sem pagar o preço de uma transmissão automática autêntica. 
Em movimento, as diferenças entre os dois tipos de câmbio ficam evidentes. O Sandero oferece trocas bem mais suaves que o Fox, embora tenha apenas quatro marchas. A VW continua a ser referência quando o assunto é transmissão automatizada (supera o Fiat Dualogic e o Chevrolet Easytronic), mas não chega a ser tão sereno como um genuíno automático. Aliás, está muito longe disso.

A maior diferença é que na caixa automatizada as trocas são mais demoradas. Como se trata de um câmbio manual com trocas robotizadas, é possível identificar claramente o hiato existente entre o desengate de uma marcha e o engate da próxima. Nesse momento de desaceleração, em que não há nenhuma marcha engrenada, há uma leve movimentação do corpo para frente, por inércia. Nos automáticos, esse intervalo é bem menor.
Além do tempo de engate, há outras diferenças entre os sistemas, afora a presença do conversor de torque no automático e do conjunto platô-disco no automatizado. Uma delas é que, se você parar em um leve aclive e soltar o pedal de freio, o Fox volta, coisa que não ocorre nos automáticos. O sistema ASG (Automated Sequential Gearbox) da VW antecipa as trocas. Por causa disso, assim que o carro entra em movimento ele já engrena a segunda. O objetivo da fabricante com as trocas em giros baixos foi melhorar a economia, mas à custa de perda de parte da agilidade que caracteriza o carro.

Para contornar esse comportamento nem sempre desejável, é preciso pisar mais fundo no acelerador (o que compromete o consumo), acionar o modo esporte (botão S, que também aumenta o gasto) ou trocar as marchas manualmente. Nessa última alternativa, o Fox leva vantagem sobre o Sandero, porque só ele tem borboletas no volante. Os dois ainda oferecem possibilidade de trocas na alavanca, e também nesse caso o VW se sai melhor. No Fox, a alavanca pequena é bem mais estilosa que a do Renault, tem uma marcha a mais e conta com iluminação, recurso útil à noite e indisponível no Sandero.
Se no dia a dia o automático da Renault agrada mais que o robotizado da VW, em algumas situações o Fox é melhor. Caso de rampas íngremes. Em subidas mais fortes, o Sandero chega a pedir primeira marcha, num trecho em que o Fox faz em segunda, sem forçar muito. Quem quer arrancadas mais fortes também vai encontrar mais satisfação no VW. Como não tem conversor de torque (componente que confisca parte da potência do motor), na prova de aceleração de 0 a 100 km/h o Fox precisou de 12,5 segundos, ou um segundo a menos que o Sandero (13,5 s), apesar da diferença de potência.

O 1.6 do Fox (oito válvulas, comando simples) rende 104 cavalos, enquanto o 1.6 do Sandero (16 válvulas, dois comandos) dispõe de 112 cv. O torque é quase o mesmo (15,6 kgfm no Fox, 15,5 no Sandero), mas no Volkswagen ele está disponível já a 2.500 rpm, uma rotação bem mais baixa que os 3.750 giros do Renault. Isso explica as retomadas melhores do Fox. Quanto ao consumo, nenhum dos dois é muito econômico, mas o Fox gastou um pouco menos na cidade e bem menos na estrada, como pode ser visto no quadro de resultados.
O Sandero está bem mais silencioso, resultado da melhoria no isolamento acústico da linha 2012. Por causa disso, ouvem-se menos os ruídos do motor, da transmissão e da suspensão. Mesmo assim, o Fox ainda é um pouco mais silencioso, como pode ser conferido no teste do decibelímetro.


Em termos de espaço, não há surpresas. O hatch da Renault é o único da categoria capaz de acomodar com conforto cinco pessoas, tamanho G. O Fox também tem teto alto, o que aumenta a sensação de espaço. Com 1,54 m de altura, o VW é 1,5 cm mais alto que o Sandero. Mas em largura e comprimento o Sandero leva clara vantagem: o Renault é 10 cm mais largo e 20 cm mais comprido. Isso significa maior área livre para pessoas e bagagens. Pelas nossas medições, o Sandero tem capacidade para 318 litros, contra 257 litros do Fox.
Se em espaço o Sandero é imbatível, em termos de conforto o Fox leva a melhor. As duas versões topo de linha são bem equipadas, mas o Fox leva algumas vantagens em termos de conforto: nele, o volante é ajustável em altura e profundidade (só em altura no Sandero). Além disso, todos os botões dos vidros têm função “um toque”, facilidade inexistente no Renault. O marcador de combustível do Sandero não merece muito crédito, porque é bem impreciso (marca mais que o real). Os dois vêm com computador de bordo. O Renault não tem termômetro de temperatura externa, informação presente no Fox, só que de forma inexata: na semana em que os termômetros de São Paulo registravam as temperaturas mais baixas do ano, para o “nosso” Fox estava fazendo 33 graus. Haja otimismo!



Quanto ao estilo, as mudanças feitas no Fox no final de 2009 foram muito mais profundas que as do Sandero há dois meses. No Fox, é evidente a melhora, tanto por fora como por dentro. No Sandero, a gente sabe que o carro mudou. Só não há unanimidade quanto ao resultado (há quem prefira o antigo).
Com câmbio manual, o Fox continua a ser a referência da categoria. Mas a automatização prejudicou uma das melhores características do veículo, que é a suavidade da transmissão. Num comparativo entre as versões manuais, o Fox provavelmente confirmaria seu favoritismo. Mas desta vez o Sandero leva.

Fichas técnicas e números de teste

Renault Sandero PrivilègeVolkswagen Fox Prime
Preço inicial R$ 44.190 R$ 39.770
MotorDianteiro, transversal, 4 cilindros, comando duplo, 16 válvulas, flexDianteiro, transversal, 4 cilindros, comando simples, 8 válvulas, flex
Potência 107/112 cv a 5.750 rpm101/104 cv a 5.250 rpm
Torque 15,1/15,5 kgfm a 3.750 rpm15,4/15,6 kgfm a 5.250 rpm
CâmbioAutomático de quatro marchasAutomatizado de cinco marchas
Comprimento4,02 m3,82 m
Largura1,75 m1,64 m
Altura1,53 m1,52 m
Entre eixos2,59 m2,46 m
Porta-malas318 l257 l
NÚMEROS DE TESTE 
Aceleração 0 a 100 km/h13,5 s12,5 s
Retomada 40-80 km/h 7,1 s > 117,0 m5,9 s > 101,2 m
Feangem 60 km/h15,5 m13,6 m


terça-feira, 11 de outubro de 2011

Dicas para lavar o carro e poupar o meio ambiente

Revista autoesporte-autoserviços


Veja alternativas para não desperdiçar água ou mesmo deixar de usá-la


Não é nenhuma novidade que o Brasil detém boa parte do mais importante bem natural do planeta, a água – em seu território está 13,7% da água doce do mundo. Também não é novidade que a maioria das pessoas gosta de andar com seu carro limpo. O que nem todos sabem, porém, é como lavar os veículos poupando esse recurso que, apesar de ainda abundante em partes de nosso país, está cada vez mais escasso no mundo. Seja em lava-rápidos ou em casa, há alternativas para manter o carro e a consciência “limpinhos”, às vezes até sem usar uma gota de água. Confira algumas sugestões.

Lavagem em casa
Quase todo final de semana o comerciante Paulo Fonseca dá um trato no seu veiculo. “Faço questão de lavá-lo. Os serviços dos lava-rápidos não me agradam”. Usa detergente neutro para não prejudicar a pintura e uma mangueira para tirar toda lama. “Costumo viajar para um sítio e não tem jeito: ele acaba precisando de uma boa lavagem”, justifica. Sobre a água que consome durante o processo, de cerca de 40 minutos, ele diz: “Já usei baldes algumas vezes, mas, quando está muito sujo, a mangueira é a melhor opção. Para economizar, a fecho quando estou ensaboando o veículo”.


Alexandre Guimarães, engenheiro eletrônico, também não confia nos lava-rápidos e é outro que vai de carro para seu sítio frequentemente. Lá, aproveita para lavar com todo cuidado seu “xodó”. A alternativa que encontrou para não desperdiçar tanta água? “Uso um bico que controla a vazão de água, funciona como uma lavadora de alta pressão. É bem mais prático e rápido”. Pelas suas contas, consome cerca de 70 litros. “Sem o bico, com certeza, gastaria bem mais”.
As iniciativas de ambos ajudam a poupar o recurso hídrico. Mas Ricardo Chahin, um dos responsáveis pelo Programa de Uso Racional da Água (Pura), da Cia. de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), alerta que o ideal é que a mangueira fosse substituída por balde. “A maioria das pessoas gasta até 30 minutos para lavar o carro. Nesse período, com uma mangueira não muito aberta, são usados 216 litros de água. Com meia volta de abertura, 560 litros. Agora, com balde, o consumo é de 40 a 50 litros”. Ele dá ainda outras dicas: “Evite lavar o automóvel nas épocas em que chove menos e, se possível, lave-o apenas uma vez por mês”.

O contador Antonio Carlos Silva, proprietário de uma Space Fox e de um Gol G5, utiliza baldes para lavar os possantes. “Dá mais trabalho, mas, no final, compensa pelo bem ao meio ambiente e pela redução de custos”, garante. E ele tem até uma técnica especial: “Só lavo na sombra para não manchar, e por partes! Primeiro, o teto, depois a parte dianteira, as laterais e, por fim, a traseira. Não pode levar muito tempo para enxaguar”, aconselha ele, que tem a ajuda do filho para carregar os baldes de um lado para o outro. Mas, e se os carros estão muito sujos? Ele conta: “Nesse caso, a mangueira é melhor porque limpa mais rápido. Afinal, não adianta gastar vários baldes de água para remover o que está impregnado”.

Nos lava-rápidos
A preocupação com o meio ambiente, felizmente, também atinge alguns proprietários de lava-rápidos. A DryWash, por exemplo, é pioneira em lavagem sem água. Lito Rodriguez, proprietário da rede, desenvolveu, em 1995, um produto à base de cera de carnaúba capaz de lavar o veículo e ainda dificultar a adesão de sujeira. Hoje em dia, diversos lava-rápidos adotam o método, principalmente os localizados em estacionamentos de shoppings e de supermercados, que não têm como destinar corretamente a água utilizada no processo de lavagem.
Mas há um porém: o estado do automóvel. Roberto Barrallobre, dono da rede DryTech, que também faz lavagem sem água, salienta que esse tipo de serviço é indicado apenas para os modelos que transitam na cidade. “Apesar de a procura ter aumentado significativamente nos últimos dez anos, ainda não é possível limpar um carro cheio de lama com o produto. Não fazemos milagres”. A gerente da Dry Car Wash do Shopping ABC, Rita de Cássia Souza, admite: “Não aceitamos carros que estejam muitos sujos, pois não terão um bom resultado sem o uso de água”.

Para os carros que estão nessas condições, há uma alternativa ambientalmente correta: os lava-rápidos que reutilizam água. É o caso do Multilimp, que usa apenas 40 litros de água nova na lavagem de um carro e o restante reaproveitado. O Rod Eco Lava Jato, outro exemplo, vai além e usa 100% de água reciclada. José Carlos Tabet, seu proprietário, explica: “Temos desníveis no chão que possibilitam que a água dos processos de lavagens seja armazenada em um ralo. Nele, com a ajuda de uma bomba, a água é direcionada a cinco tanques, onde passa por tratamentos químicos e recebe adição de água reciclada da Sabesp para, enfim, ser reutilizada”.
Outro benefício desse sistema é captação da água da chuva, também aproveitada. “Nos preocupamos em construir um lava-rápidos que cuidasse dos carros sem descuidar da natureza”, salienta Tabet. No Eco Lava Jato, todos os produtos usados são biodegradáveis. Os panos usados para secagem dos carros são lavados a cada utilização e, quando velhos, devolvidos para o fornecedor destiná-los corretamente.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Volkswagen Fará Investimentos de R$ 8,7 bilhões no Brasil até 2016.

Fonte:Escritório  Regional V  ASSOBRAV

Até 2016 a Volkswagen fará investimentos no Brasil da ordem de R$ 8,7 bilhões, ou € 3,4 bilhões. Essas informações foram divulgadas ontem, dia 04/10, pelo Presidente Mundial do Grupo a Volkswagen Sr. Martin Winterkorn, que se encontra em visita ao Brasil, onde veio receber o prêmio de Personalidade Brasil-Alemanha 2011 como parte das comemorações do Dia da Unidade Alemã.

O Ministro Chefe da Região alemão da Baixa Saxônia é um dos integrantes da comitiva do senhor Martin Winterkorn na visita que faz ao Brasil.

O novo investimento anunciado para o Brasil de R$ 8,7 bilhões, substitui o plano anterior da Volkswagen que era de investir R$ 6,2 bilhões até o ano de 2015.

De acordo com Sr. Martin Winterkorn os investimentos serão direcionados  no desenvolvimento de novos produtos e na ampliação da capacidade produtiva, ainda de acordo com o Senhor Martin Winterkorn o Brasil representará um mercado de 5 milhões de unidades em 2015.
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O Senhor Michael Macht, diretor de produção do Grupo Volkswagen, também em visita ao País, afirmou que iniciativa da Volkswagen "reforça o seu engajamento no Brasil". Segundo o executivo o objetivo da Volkswagen é comercializar um milhão de veículos no mercado interno em 2014.

Thomas Schmall, presidente da Volkswagen do Brasil, afirmou que "a Volkswagen faz parte da vida dos brasileiros e que a montadora está investindo fortemente no crescimento e expansão dos seus negócios no Brasil. A Volkswagen conta com uma grande aceitação pelos consumidores e a visita da delegação do Governo da Baixa Saxônia demonstra a importância do Brasil na relação e integração tecnológica e social dos dois países".

A visita da comitiva alemã também foi marcada pela inauguração de novo Centro de Design na fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo, SP.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Ranking de vendas de marcas e veículos


Fonte: Fenabrave, Abeiva, Jato Dynamics e montadoras












Modelos mais vendidas em 09/2011


Marcas mais vendidas em 09/2011


VW Tiguan chega reestilizado por R$ 110 mil

Revista autoesporte-30/09/2011

Mudanças visuais foram discretas, mas novos itens eletrônicos impressionam.



A Volkswagen do Brasil apresentou nesta quinta-feira (29) o crossover Tiguan reestilizado. O modelo recebeu poucas mudanças visuais, mas o bom reforço na eletrônica e o aumento no IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) fizeram preço subir um pouco. A versão mais simples agora parte de R$ 110 mil. Visualmente, a grade frontal – inspirada na do "irmão" maior Touareg – exibe dois elementos horizontais duplos (cromados). Os faróis bixenônio (opcionais) são acompanhados de lanternas formadas por 14 leds.

A montadora também alterou o desenho do para-choque. Já as proteções laterais, na parte inferior das portas, ganharam traços retos e um friso cromado no topo. O modelo recebeu ainda novas rodas – aro 17 de série e 18 opcional. Na traseira, as lanternas assemelham-se às da perua SpaceFox. Os bancos de tecido trazem faixa central de alcântara. Couro é opcional. O visor colorido no quadro de instrumentos é outra novidade, além da tela touch screen, CD player para seis discos e Bluetooth. O GPS é opcional.



No breve contato com o crossover, ele mostrou que suas qualidades dinâmicas continuam em forma. O motor 2.0 TSI (com turbo e injeção direta de gasolina) gera 200 cv e 28,5 kgfm de torque. E tem a boa companhia da transmissão Tiptronic de seis marchas – com alavancas no volante. O bom torque em baixas rotações faz o modelo ganhar velocidade com rapidez. O equilíbrio é garantido pelos controles de tração e estabilidade (ASR/ESP), além da tração integral permanente. Segundo a marca, o Tiguan atinge 207 km/h e vai a 100 km/h em 8,5 segundos.

Entre outros destaques, o crossover também ganhou acionamento do motor sem uso da chave (Keyless), sistema auto hold (que mantém o carro parado em ladeiras) e o Park Assist II – agora o modelo executa manobras para estacionar em vagas perpendiculares, e não apenas em vagas paralelas. O detector de fadiga também é novidade: ele compara a forma como o condutor está dirigindo com os 15 minutos iniciais da viagem. Se detectar indícios de sonolência, o sistema emite um alerta sonoro para avisar que é hora de fazer um pitstop.



 Por: Colaborou Diogo de Oliveira