sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Boletim Noticias do Mecrado

Fonte: AutoData


De acordo com dados preliminares divulgados pela Agência AutoData, foram licenciados até a última segunda-feira, 137.361 veículos no País. Em nove dias úteis a média de vendas atingiu 15.262 unidades, volume semelhante ao da primeira quinzena de outubroO período contou com dois feriados, um deles prolongado.
O valor é inferior ao registrado no mesmo período do ano passado, que da mesma forma contou com dois feriados na primeira quinzena, a diferença é que, em 2010, o prolongamento ocorreu em Finados. Na oportunidade as vendas em nove dias úteis foram de 155 mil unidades, média diária de 17,3 mil o equivalente em 2011 está 12% abaixo. Novembro de 2010, entretanto, teve desempenho fraco na segunda quinzena, que apenas repetiu a primeira. A expectativa do mercado é de que sejam emplacados no mês de novembro 320 mil unidades, há exatos um ano foram licenciados 311,4 mil veículos. Os números oficiais da quinzena serão divulgados hoje a tarde pela Fenabrave. A entidade considera sempre os primeiros dez dias úteis do mês em sua análise quinzenal, que, portanto, somará os números obtidos até o dia de ontem, 16 de novembro.

Hyundai e Renault desbancam Ford, a ex-grande, em SP e Rio
Fonte: AutoInforme
A era das quatro grandes da indústria automobilística brasileira chegou ao fim. As vendas de carros e comerciais leves em outubro nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, dois dos maiores mercados do País, mostram claramente o que já vem ocorrendo há algum tempo. A Ford não consegue se manter no bloco das grandes montadoras - as quatro tradicionais marcas privilegiadas durante décadas com a reserva de mercado - e começa a sucumbir com o crescimento das novas, especialmente a Renault e a Hyundai, que avançam na conquista de pontos de participação no mercado total.
O balanço de vendas em outubro mostra essa decadência. Em São Paulo a Ford foi superada pela Hyundai, ficou com quase um ponto percentual de participação a menos. A coreana vendeu na capital paulista 2.532 unidades no mês, o que representa 8,37%, enquanto a Ford vendeu 2.266, ou 7,49%. Por pouco não caiu para a sexta posição em São Paulo, onde a Renault registrou 7,22% de participação, com 2.183 carros vendidos. No Rio, a queda da Ford foi mais violenta: a participação da montadora na cidade foi de 6,32% em outubro, com vendas de 800 unidades no mês. A Renault, por sua vez, ficou com 11,97% do mercado local, quase o dobro da concorrente, com vendas de 1.515 unidades. No mercado nacional a Ford ficou com 8,62% em outubro, contra uma participação de 10,10% no ano passado. A marca também não tem mais nenhum modelo no ranking dos dez mais vendidos. As três grandes têm três carros cada uma na lista (veja quadro) e a Renault tem um, o Sandero, oitavo colocado. O Fiesta hatch, carro mais vendido da Ford, está na 13ª. posição. O fenômeno não atinge apenas a Ford; mas também as outras marcas tradicionais: Fiat, Volkswagen e GM têm desempenho abaixo da média nos grandes centros urbano, onde estão as maiores concentrações de consumidores e onde o poder aquisitivo é maior.
A GM, exceção, mantém na capital paulista a mesma participação que tem no mercado nacional, até aumenta um pouco: em outubro ficou com 19,3% em São Paulo, contra 18,89 no Brasil. Mas no Rio tem apenas 13,64% das vendas. A Fiat cai de 21,65% no Brasil para 17,74% no Rio e 15,30% em São Paulo e a Volks, que tem 20,20% das vendas nacionais, fica com apenas 16,83% do mercado carioca e 15,13% do paulistano. A razão dessa menor participação das marcas tradicionais nos grandes centros é a maior concorrência: as novas montadoras não têm fôlego para montar uma rede de concessionárias tão grande e tão capilarizada como as quatro tradicionais. Preferem concentrar suas forças nos principais mercados e aí a briga pelo consumidor é maior. Mas mesmo com a natural perda de participação diante da concorrência, as três grandes se mantêm no bloco dianteiro, com uma sólida participação em torno dos 20% no mercado nacional. Já a Ford se desgarra a olhos vistos do primeiro pelotão e fica embolada com as novas, enterrando definitivamente o fenômeno das quatro grandes.

Fonte: AutoData / Agencia Brasil
O Banco Central anunciou novas regras para operações de crédito de pessoa física. As operações em até 60 meses, inclusive de financiamento de veículos, tiveram as exigências de concessão para os bancos reduzidas. Com isso, o BC afrouxou um pouco as regras estabelecidas há um anoNa prática o que mudou foi o nível de requerimento de capital do banco financiador exigido para as operações de crédito, o FPR, Fator de Ponderação de Risco. No caso de veículos, entretanto, essa vale somente para financiamentos por meio de leasing ou alienação fiduciária, quando o bem fica em nome do banco financiador como garantia e, portanto, pode ser retomado com maior facilidade em caso de inadimplência. Como reflexo imediato, o Banco do Brasil anunciou novas taxas de juros para financiamento de veículos em até 60 meses, com redução de até 0,5 ponto porcentual. De acordo com comunicado da instituição financeira, dependendo da linha de crédito e do prazo estabelecido, o índice mínimo caiu de 1,52% para 1,42% ao mês e o máximo foi de 2,76% para 2,3% ao mês. Analistas de mercado ouvidos pela Agência AutoData acreditam que o maior reflexo das novas regras do BC será a volta das promoções de financiamento com planos sem entrada. De acordo com a Febraban, em comunicado, "as medidas são favoráveis para o mercado de veículos, já que as vendas consignadas estão vivendo cenário de desaceleração". Inadimplência do consumidor cai pelo segundo mês consecutivo, diz Serasa.  
A inadimplência do consumidor brasileiro caiu 1,5% no mês de outubro em relação a setembro, segundo dados da empresa de consultoria Serasa Experian. É a segunda queda consecutiva do indicador, após seis meses de alta. Já na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o índice apresentou elevação de 19,2%. No acumulado do ano, considerando os meses de janeiro a outubro, houve aumento de 23% ante o mesmo período de 2010. Entre os itens que compõem o índice, de setembro para outubro, houve redução na inadimplência tanto no caso das dívidas não bancárias, como cartões de crédito e com empresas financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços, e débitos com os bancos. As quedas foram 2,8% e 2,7%, respectivamente. Já os cheques sem fundos tiveram uma alta de 8,1% e contribuíram para que a queda do indicador não fosse ainda maior. Os títulos protestados cresceram 3,3%. O valor médio dos débitos teve variação positiva em três dos quatro itens considerados. Os títulos protestados tiveram a maior alta, com elevação de 15,5% de janeiro a outubro deste ano, ficando em R$ 1.365,88, contra R$ 1.182,39 no mesmo período de 2010. Os cheques sem fundos tiveram nesse período crescimento de 7,9% em seu valor médio, passando de R$ 1.251,01 para R$ 1.349,39. As dívidas com bancos subiram de R$ 1.308,91 para R$ 1.315,09, em dez meses, o que representa uma elevação de 0,5%. Já as dívidas não bancárias caíram 14,2% e tiveram o valor médio reduzido de R$ 378,85, no acumulado de 2010, para R$ 324,97, em igual período deste ano.