O cinto de três pontos (aquele com uma faixa superior diagonal e outra inferior transversal subabdominal) que equipa a maioria dos veículos é o mais indicado para ser usado durante o período da gravidez.
O cinto abdominal, aquele que tem uma única faixa e é fixado apenas sob a barriga (normalmente instalado no assento central do banco traseiro dos carros atuais) não deve ser usado. Ele pode em uma colisão comprimir a barriga da gestante e provocar o descolamento da placenta.
Para garantir a eficácia do cinto, as mulheres devem observar alguns detalhes. A faixa subabdominal do cinto, por exemplo, deve ficar abaixo da barriga e não sobre o abdômen. Ela deve também ficar o mais ajustada possível, mas sem que aperte a barriga ou incomode a pessoa. Já a faixa transversal deve passar entre os seios e lateralmente ao útero.
As gestantes motoristas também devem afastar o banco para trás, ficando o mais longe possível do volante - numa distância que não comprometa a segurança ao dirigir. Isso evita um choque maior em caso de colisão. Devem fazer o mesmo caso estejam ocupando a posição de passageiro, afastando o banco do painel.
Uma última dica é para as motoristas que dirigem com o volante inclinado para baixo (nos carros que têm volante com regulagem de altura): a prática deve ser abandonada durante nove meses. Segundo a Abramet, o volante deve ficar na posição mais elevada possível, deixando a direção afastada da barriga da futura mamãe. Já o encosto do banco deve estar perpendicular ao assento (formando um ângulo reto de 90 graus), esteja a gestante na condição de motorista ou de passageiro.
