quinta-feira, 26 de julho de 2012

Barreira de defesa na cara do Gol


Com a proximidade da chegada dos pequenos Hyundai e Toyota, o VW oferece visual mundial da marca e melhorias nos motores sem aumento no preço

Por Vitor Matsubara | 25/07/2012



Há muito não se via tanta movimentação no segmento de maior volume do nosso mercado, o dos hatches compactos. Ícone da categoria, é olhando para ele que os próximos lançamentos da Toyota e Hyundai, Etios e e HB20, respectivamente, se aquecem antes de entrar no ringue, o que deve acontecer nos dois próximos meses. Para defender a posição, a VW apresenta a versão 2013 do Gol, que está chegando às lojas com novo design, motores aperfeiçoados e mais equipamentos de série, com preços praticamente iguais aos cobrados pelo seu antecessor.
A versão 1.0 básica, que custava 27.904 reais, passou a ser vendida por 27.990 reais e a topo-de-linha 1.6 Power foi de 38.242 reais para 38.290 reais. As principais mudanças estão no design: o novo Gol incorpora o DNA mundial da marca, definido pela dianteira com dois elementos horizontais – no caso, as grades principal e inferior –, faróis com máscara negra e um friso interno cromado e lanternas traseiras com novos refletores. A tampa do porta-malas também foi redesenhada, deixando o Gol parecido com o Polo europeu, que está uma geração à frente do “nosso” Polo. Por dentro, as saídas de ar foram redesenhadas, o console central agora tem acabamento preto e a iluminação dos instrumentos passou a ser branca (com leds) e vermelha.
A lista de equipamentos do Gol 1.0 inclui conta-giros, banco do motorista com regulagem de altura, vidros dianteiros elétricos, travas elétricas, limpador do para-brisa com temporizador, lavador e limpador do vidro traseiro, cintos de segurança traseiros retráteis e para-sóis com espelhos para motorista e passageiro. O Gol Power ainda vem com airbag duplo, freios ABS e direção hidráulica com ajuste em altura e profundidade, mas ar-condicionado é sempre opcional.
Quanto às motorizações, o motor 1.0, rebatizado de 1.0 TEC, recebeu mais alterações. Além das medidas para reduzir o atrito e do novo coletor, o Gol ganhou uma central eletrônica mais rápida e com maior capacidade de memória, bicos injetores mais eficientes, sistema de ignição com uma bobina para cada vela e novo sistema de partida a frio com quatro bicos injetores, um para cada cilindro. Segundo informações divulgadas pela VW, o motor 1.0 teria ficado 4% mais econômico com as modificações.



segunda-feira, 23 de julho de 2012

Chevrolet S10 x Nissan Frontier x Toyota Hilux x VW Amarok


Com os últimos lançamentos, o segmento melhorou em quantidade e qualidade.
Por Paulo Campo Grande | fotos: Marco de Bari - Revista Quatro Rodas abril/2012 




Quem gosta de picapes pode comemorar. De uma hora para outra a oferta se renovou e cresceu. Só a Chevrolet S10, lançada mês passado, chegou com uma dúzia de versões. E a Amarok, que ganhou câmbio automático este mês, agora tem nove configurações diferentes. Vários fatores contribuíram para esses lançamentos. O mercado brasileiro, que há cinco anos era tido como lento no retorno dos investimentos, ganhou relevância. A concorrência aumentou. E as fábricas tiveram de adequar as picapes às normas da nova fase do programa de controle ambiental Proconve. As novidades não ficam por aqui. A Mitsubishi também apresentou mudanças na L200 Triton. E a Ford lança a nova Ranger, no mês que vem. Aqui, alinhamos as versões topo de linha, equipadas com motor diesel, cabine dupla e tração 4x4, que são as configurações mais vendidas. Além da avaliação na pista e no dia a dia, levantamos o que cada uma oferece em equipamentos, custo de seguro (para um proprietário com perfil conservador) e peças (a cesta básica inclui par de amortecedores, jogo de pastilhas de freio e farol e retrovisor esquerdos). Veja a seguir como cada uma delas se saiu.

- Toyota Hilux Os fãs da Toyota evocarão a liderança do segmento, a satisfação dos proprietários e a qualidade do atendimento pós-venda da marca - que são aspectos importantes. Neste confronto, contudo, a Toyota Hilux foi ultrapassada pelas rivais. Lançada em 2005, ela sente o peso do tempo, apesar das melhorias que recebeu nos últimos anos. É a única das quatro que ainda tem engate mecânico para a tração (4x2, 4x4 e 4x4 reduzida). Chevrolet S10 e Nissan Frontier contam com engates eletrônicos e a VW Amarok tem tração 4x4 permanente. Antigamente, valia o argumento de que o sistema mecânico era robusto, mas hoje a eletrônica já se provou confiável. Também o motor da Hilux é o mais fraco do comparativo, apesar de apresentar o maior deslocamento. O 3.0 da Toyota gera 171 cv de potência e 36,7 mkgf de torque, enquanto o 2.8 da Chevrolet produz 180 cv e 47,9 mkgf, o 2.5 da Nissan entrega 190 cv e 45,8 mkgf e o 2.0 da VW chega a 180 cv e 42,8 mkgf. A Hilux manteve a majestade no design. Ela passou por uma reestilização este ano que atualizou seu visual, com a substituição de grade dianteira, faróis, lanternas, capô, para-choque e espelhos retrovisores, agora com repetidores. Por dentro, as mudanças estéticas se concentraram no grafismo dos instrumentos e em detalhes prateados em console, volante e alavanca do câmbio. Mas a versão top SRV se destaca pelo aumento de itens no pacote de equipamentos de série, que inclui ar-condicionado automático e digital, central multimídia, Bluetooth, câmera de ré e de GPS e bancos elétricos, entre outros. A única concorrente que consegue encarar a Hilux com esse conteúdo é a Amarok, que é a mais completa do comparativo - ainda assim, tem sensor de estacionamento no lugar da camera de ré e oferece GPS só como opcional. Mas esse pacote de equipamentos da Hilux não sai de graça. Pelo contrário. Com preço sugerido de 141 920 reais, a Hilux SRV é a mais cara do confronto.

ü  DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃO Como as rivais, ela também privilegia o conforto. Mas sofre ao passar por irregularidades. Foi a melhor nas frenagens.
★★★★
ü  MOTOR E CÂMBIO Com rendimento menor, Hilux ficou para trás na pista de testes.
★★★
ü  CARROCERIA Apesar da idade, o visual permanece atual. Seu acabamento é de qualidade superior.
★★★★
ü  VIDA A BORDO Bem equipada, a Toyota trata bem seus ocupantes, mas atrás poderia melhorar.
★★★★
ü  SEGURANÇA Tem ESP e duplo airbag.
★★★★
ü  SEU BOLSO É a mais cara do comparativo
★★★

- Nissan Frontier A Nissan Frontier é a picape mais barata do comparativo. Com preço de 128 990 reais, ela custa 12 930 a menos que a Hilux. Como não existe almoço grátis, a Frontier LE Attack dispensa alguns luxos como GPS e camera de ré, presentes na rival Hilux, e também equipamentos importantes, como ESP (que não está disponível nem como opcional), e úteis, como computador de bordo. Ela traz o essencial: duplo airbag, ABS, piloto automático, ar condicionado e som. A antena de recepção do rádio denuncia a idade do projeto (a Frontier foi lançada no Brasil, em 2007). Em forma de haste e instalada no para-lama dianteiro, ela se torna fonte de ruídos, quando a picape vai além de 100 km/h, ou quando, devagar, a haste bate no teto ou no portão da garagem. As antenas da S10 e da Hilux são pequenas e ficam no teto, e a da Amarok vai embutida no retrovisor externo. A Frontier se destaca quando o assunto é desempenho. Seu motor é o mais potente e isso ficou evidente na pista, onde a picape cravou o melhor tempo nos testes de aceleração, fazendo de 0 a 100 km/h em 11 segundos, e se revelou a mais econômica. A Frontier conseguiu as médias de 10,5 km/l no ciclo urbano e 12,5 km/l no rodoviário, enquanto a Hilux terminou com as médias de 9,5 km/l e 11,2 km/l, respectivamente. Ainda na comparação com as rivais, a Frontier também oferece bom espaço interno, embora quem viaje atrás fique com os joelhos em posição mais alta que os quadris e as costas em posição menos reclinada que nas outras picapes. Sua direção também é leve e não exige esforço. Mas a suspensão, apesar de oscilar menos que a da S10, o que é bom para a dirigibilidade, é menos eficiente para filtrar as irregularidades do piso. Seu tanque de combustível, de 80 litros, é o maior do comparativo e o revestimento dos bancos da Frontier é o único que mistura couro sintético com couro natural. Pelo resumo da obra, ela fica com o terceiro posto.

ü  DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃO A direção é leve e a suspensão, confortável e não pula muito. Poderia frear melhor.
★★★
ü  MOTOR E CÂMBIO Foi o melhor rendimento na pista de testes.
★★★★
ü  CARROCERIA Acabamento de boa qualidade, sem parecer luxuoso. Estilo meio cansado.
★★★
ü  VIDA A BORDO Gostosa de dirigir, motor silencioso... Atrás, entretanto, falta espaço para as pernas.
★★★★
ü  SEGURANÇA Tem o essencial: ABS, EBD e duplo airbag.
★★★★
ü  SEU BOLSO Custa menos e tem peças mais baratas que a média.
★★★★

- Chevrolet S10 O que mais chamou atenção na Chevrolet S10, neste comparativo, foi o design. Alinhada com as concorrentes, mais sóbrias e conservadoras, a S10 se destacou com a grade dianteira ampla, os faróis delicados para uma picape, a linha ascendente na base dos vidros e os cromados, ao redor da grade, dos faróis de neblina e nos retrovisores. Internamente, seu painel se assemelha ao de um automóvel e há detalhes interessantes, como os mostradores redondos com molduras quadradas - inspirados no cupê esportivo Camaro - e os frisos em forma de colchete, nos raios do volante, que ecoam as formas das saídas de ar, no alto do console. A central de comandos redonda do ar-condicionado definitivamente não conversa com o sistema de som retangular. Mas até essa quebra de harmonia atrai o olhar de quem entra na cabine, assim como o contraste entre a simplicidade do acabamento plástico e a sofisticada aparência dos bancos de couro (sintético), da iluminação azul dos instrumentos e da manopla de câmbio cromada. Nos demais aspectos analisados, a S10 se revelou apenas discreta. No que diz respeito aos equipamentos, a Chevrolet não fez sombra à Toyota. E, em relação ao desempenho, ficou atrás da Nissan. Não foi só pelo visual, no entanto, que a S10 conquistou o segundo lugar neste confronto. Seu mérito surgiu no equilíbrio de seu conjunto, com saldo favorável entre prós e contras. Entre os aspectos positivos, a S10 reúne câmbio automático sequencial de seis marchas com opção de trocas no modo manual (recurso que só a Amarok compartilha), menor diâmetro de giro (o que revela que ela é mais fácil de manobrar) e presença de equipamentos importantes como o ESP e o cinto de segurança de três pontos na posição central traseira (que nenhuma das outras tem). Ao volante, a S10 privilegia o conforto. Sua direção é leve e a suspensão, macia até demais. Das quatro picapes avaliadas aqui, a S10 é a que mais pula e inclina nas curvas.

ü  DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃO A direção é leve, mas precisa. A suspensão deixa a picape inclinar e pular. Freios tiveram desempenho regular.
★★★
ü  MOTOR E CÂMBIO O motor tem bastante torque e o câmbio sequencial de seis marchas tem modo de troca manual.
★★★★
ü  CARROCERIA Tem estilo moderno e construção de boa qualidade.
★★★★
ü  VIDA A BORDO Bom espaço interno e acabamento com materiais de qualidade intermediária.
★★★★
ü  SEGURANÇA A versão LTZ tem ABS, duplo airbag e ESP.
★★★★
ü  SEU BOLSO Peças, seguro e garantia na média da categoria.
★★★

- Volkswagen Amarok Ao lançar a Amarok, em 2010, sem a opção do câmbio automático, a VW ficou fora de uma importante fatia do mercado. O deslize está sendo reparado agora, com ares de quem quer recuperar o tempo perdido. A Amarok chega com um câmbio automático cheio de recursos. A caixa tem oito marchas, que o motorista pode usar nos modos automáticos Drive ou Sport (que realiza trocas em regimes mais elevados) ou optar pelas mudanças manuais. A primeira é uma marcha reduzida e as duas últimas são do tipo overdrive, para economizar combustível em velocidades de cruzeiro. Como a transmissão é integral e permanente, não é necessário escolher o tipo de tração (4x2, 4x4 e 4x4 reduzida). Se precisar de força para vencer um obstáculo, é só fixar a primeira marcha e acelerar. Nas outras situações, basta deixar a picape trabalhar. A Amarok possui um diferencial central que se encarrega de distribuir a força entre os eixos, de acordo com a necessidade. No uso normal, a divisão é na razão de 40% para a frente e 60% para trás. Mas pode chegar a apenas 80% em um dos eixos, dependendo das condições de aderência. Ainda assim, o sistema conta com a possibilidade de bloqueio do diferencial traseiro, o que ajudaria a picape a sair de um atoleiro, por exemplo. O sistema de freios tem ABS com EBD e BAS, sistema de controle de filme de água nos discos RBS e modo de operação Off-Road, específico para pisos sem pavimentação. Nas descidas, o sistema HDC (Hill Descent Control) mantém a picape em velocidade sob controle. Nas arrancadas, nas subidas, o HSA (Hill Start Assist) segura a picape por até 3 segundos, para dar tempo ao motorista de acelerar sem que o veículo se movimente. A bordo também não faltam itens que tornam a vida de todos melhor. A Amarok é a única com ar-condicionado dualzone, volante com ajuste de altura e profundidade e tomada 12 V na caçamba. Sua suspensão oscila tanto quanto a da S10, mas são vibrações mais breves.

  • DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃO Direção direta e suspensão mais firme que a das rivais, mas confortável. Freou bem.★★★★
  • MOTOR E CÂMBIO O rendimento do conjunto ficou na média da categoria. A transmissão, por sua vez, é show.★★★★★
  • CARROCERIA Com design atual e construção sólida, apesar do excesso de plástico no painel.★★★★
  • VIDA A BORDO Seu motor é o mais silencioso, o banco traseiro é confortável. Há boa oferta de equipamentos.★★★★★
  • SEGURANÇA ESP é opcional, mas a Amarok tem diversos recursos exclusivos.★★★★★
  • SEU BOLSO Nos primeiros quarto meses de lançamento, o Banco VW oferece seguro por 4 000 reais, 3% do preço da picape.★★★★



Lançada em 2007, a Mitsubishi L200 Triton não teve mudanças significativas, além da versão V6 Flex apresentada em 2010. Este ano, a fábrica está ampliando a linha, com a criação de três versões de entrada (GL, GLS e GLX), e introduzindo alterações no motor diesel, para atender às normas da nova fase L6 do Proconve. Por causa das mudanças, o motor 3.2 que contava com 165 cv a 3 200 rpm ganhou 5 cv, chegando a 170 cv a 3 500 rpm - contudo, perdeu 3,1 mkgf de torque, passando de 38,1 mkgf a 2 000 rpm para 35,0 mkgf, na mesma rotação. O motor da Triton tem injeção direta do tipo common-rail, turbo e intercooler. E a transmissão é integral, com engates mecânicos, para os modos de tração 4x2, 4x4 e 4x4 reduzida. A versão topo de linha, HPE, conta com câmbio automático de quarto marchas. E entre os equipamentos de série, Segundo a fábrica, ela traz capota marítima, faróis de neblina, ar-condicionado, bancos de couro, sistema de som, piloto automático, freios ABS e duplo airbag. Seu preço sugerido é de 125 990 reais. Visualmente, a única novidade na linha 2012 é a grade dianteira, com novas aletas. Nós pedimos a L200 para alinhá-la com as demais neste comparativo, mas, como de costume, a fábrica não disponibilizou sua picape para teste.


Os argentinos já têm a nova Ford Ranger, nas lojas. Mas nós precisaremos esperar mais um mês. Apesar de ser o mesmo carro, a versão brasileira tem suas particularidades, por isso a fábrica ainda faz mistério sobre o que vem por aí. Pelas informações que nos chegam, é possível antecipar que a Ranger brasileira terá duas versões de motor: diesel e flex. O motor diesel sera um 3.2 turbo, com 200 cv de potência e 47,9 mkgf de torque. Assim, a Ranger vai roubar da Frontier o título de mais potente do mercado e dividir as honras do maior torque do segmento com a S10, que tem exatamente o mesmo volume de torque. O motor flex será o novo 2.5 que virá a bordo do Fusion, no segundo semestre. Haverá dois tipos de câmbio: manual e automático, ambos com seis marchas. E os sistema de tração vai contar com seletor eletrônico para os modos 4x2, 4x4 e 4x4 reduzida. A versão topo de linha será bem completa. Ela terá bancos de couro, piloto automático, ar-condicionado dual-zone, ABS, ESP, seis airbags e central multimídia com tela LCD de 5 polegadas, com sistema Sync e GPS. Ainda não é possível prever os preços da linha, mas pode-se imaginar que, por razões estratégicas de posicionamento, ficarão parelhos com os da concorrência.


VEREDICTO 
A superioridade da Amarok é notória em tecnologia, dirigibilidade e segurança. No equilibrado Segundo pelotão, a S10 se vale de novo visual e equipamentos importantes. A Frontier é dona do motor mais potente e, em consequência, do melhor desempenho. E a Hilux faz bonito na qualidade e nos equipamentos, como camera de ré e GPS.


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sexta-feira, 20 de julho de 2012

VW Gol e Voyage reestilizados





No próximo mese você verá em anúncios publicitários destaques para o “Novo Gol” e “Novo Voyage”. Mas não se trata de uma nova geração – a novidade é apenas a reestilização do já conhecido Gol G5, lançado em 2008. Gol e Voyage receberam a identidade visual global da Volkswagen, já apresentada nos modelos como Fox, Polo, Jetta e Passat. Ambos também ganharam novos equipamentos de série e opcionais.

Pacote Bluemotion 

Essa é a primeira vez que a linha Gol oferece o pacote Bluemotion, que prioriza a economia de combustível. Mas não houve alteração mecânica nenhuma: o pacote, opcional por R$ 324 nos modelos hatch e sedã, somente nas versões 1.0, oferece apenas pneus 175/70 R14 com baixa resistência à rolagem e indicadores de consumo instantâneo e troca de marcha no painel de instrumentos.

Motor 1.0 mais econômico
Segundo a Volkswagen, Gol e Voyage fazem a estreia da nova geração de motores 1.0, que traz melhorias de torque em baixas rotações. Não houve alteração de potência (76 cv com etanol). Combinado ao pacote Bluemotion, o motor 1.0 pode reduzir em até 8% o consumo de combustível em relação à versão 1.0 convencional, de acordo com a fabricante.

Linha 2013

Em 2008, Gol e Voyage revolucionaram o estilo da linha Volkswagen no Brasil. Com estilo nitidamente inspirado no Tiguan, a dupla rapidamente foi alçada ao topo do ranking de vendas. Entretanto, o lançamento do novo DNA mundial de design, incorporado posteriormente por Fox, Jetta e Passat, fez os best sellers ficarem defasados. 

A resposta da VW levou quase três anos, mas chegou. Projetados por designers brasileiros em Wolfsburg, os modelos ganharam faróis com traços mais retangulares, nova grade frontal e para-choque redesenhado. É inevitável a associação com o Fox. Na traseira, as semelhanças são com o Polo europeu: as lanternas e a tampa do porta-malas apresentam novo formato e o para-choque também é novo. No Voyage, as mudanças foram mais expressivas: agora o sedã tem lanternas que invadem a tampa do porta-malas, deixando-o parecido com o Jetta.

Foram realizadas mudanças também no interior. As saídas de ar redondas ganharam uma nova cobertura, decorada com um aro cromado central perceptível apenas quando estão fechadas. O novo rádio e a iluminação de LEDs brancos no painel deram um aspecto mais elegante à cabine, forrada com tecido composto por garrafas PET recicladas.

Debaixo do capô, ambos trazem o novo motor 1.0 TEC. Equipado com uma nova ECU (Unidade Eletrônica de Controle), novo coletor de admissão e novos bicos injetores, o conjunto 76 cv com etanol e 72 cv se abastecido com gasolina. Segundo a montadora, as mudanças resultaram em uma economia de combustível de até 4% em relação ao motor 1.0 VHT. Há também a oferta do pacote BlueMotion Technology, composto por pneus com baixa resistência ao rolamento, informe de consumo instantâneo de combustível e indicador de marcha ideal a ser utilizada, tecnologia esta que orienta o motorista a conduzir de maneira mais econômica. Com a inclusão deste pacote, a economia de combustível pode chegar a 8%. Além do motor de 999 cm3, Gol e Voyage continuam sendo vendidos com o motor 1.6 VHT, que pode ser combinada à transmissão ASG, chamada pela VW de I-Motion.

Entre os itens de série, o Gol nas versões 1.0 e 1.6 oferecem vidros dianteiros elétricos, travamento central das portas, abertura interna da tampa do porta-malas, limpador, lavador e desembaçador do vidro traseiro, conta-giros, banco do motorista com regulagem de altura e tomada de 12 volts. Na configuração Power, adiciona airbag duplo frontal, coluna de direção ajustável em altura e em distância, direção hidráulica, freios ABS, faróis de neblina e luzes de seta nos retrovisores. A lista de opcionais inclui ar-condicionado, volante multifuncional, rádio CD Player com reprodução de arquivos em MP3 e entrada USB, rodas de liga leve de 15 ou 16 polegadas, chave do tipo canivete e vidros elétricos nas portas traseiras.



Veja as versões disponíveis do modelos:

  • Gol 1.0
  • Gol 1.6 
  • Gol 1.6 I-Motion  
  • Gol1.6 Power 
  • Gol 1.6 Power I-Motion 

  • Voyage 1.6 
  • Voyage 1.6 I-Motion
  • Voyage 1.6 Comfortline 
  • Voyage 1.6 Power I-Motion 




quinta-feira, 5 de julho de 2012

Financiamento na Volkswagen cresce 21% Comente




Consórcio da marca também cresce e bate recorde histórico de venda de cotas
O mercado está bom não apenas para as concessionárias, mas também para os financiadores de veículos. Um exemplo é o Banco Volkswagen, que registrou um volume 21% maior de financiamento em maio com 26.312 operações. Em abril foram 21.713.
No total o banco realizou no mês 18.686 contratos de automóveis e 1.937 de caminhões, índices 24% e 58% superiores a abril, respectivamente.
A carteira de crédito do banco acumulou R$ 21 bilhões no mês. Os novos negócios movimentaram R$ 849 milhões, aumento de 24% frente aos R$ 685 milhões registrados em abril.
“Desde o início do ano, o Banco Volkswagen está trabalhando para aumentar o volume de crédito, essencial para aquecer o setor automobilístico e a economia em geral. As medidas de estímulo do governo, como as reduções no IPI e no IOF, foram positivas, sobretudo por atrair os consumidores às concessionárias. Neste sentido, nos concentramos em desenvolver planos com condições e taxas atrativas, forma pela qual fizemos crescer as operações de financiamento”, disse Décio de Almeida, presidente da instituição.

Recorde no consórcio
O Consórcio Nacional Volkswagen ultrapassou as 10 mil cotas em um único mês. Esta é uma marca histórica nos 36 anos da história do consórcio. Foram 10.014 cotas prospectadas no mês, o 25% a mais que no período. Em comparaçãocom abril o avanço foi de 12%.
Segundo Décio de Almeida, o resultado positivo é fruto do ritmo aquecido que o consórcio vem mostrando desde o final de 2011

terça-feira, 3 de julho de 2012

Desvendando a Leitura de Chassi



Descubra o significado de cada numero/letra que compõem o chassi de seu veiculo.


Veja abaixo como fazer uma leitura de chassi, identificando exatamente o veículo sem nunca tê-lo visto.

O veículo é identificado por números gravados, que servem para legalizá-lo junto aos órgãos competentes e também possibilitar sua identificação em caso de roubo, dificultar adulterações no veículo, etc. 

Há um padrão internacional para codificar o número de chassi, por meio de 17 dígitos, VIN (Vehicle Identification Number). 

Veja o exemplo: 9BW ZZZ377 VT 004251 

Identificação internacional do fabricanteTipo de veículoAno de fabricação
e fábrica que produziu
Numeração seqüencial do veículo
9 B WZ Z Z 3 7 7V T0 0 4 2 5 1


O Número de Identificação do Veículo (VIN), é divido da seguinte maneira: 

ExemploPosiçãoSignificado
91Continente
B2País
W3Fabricante
Z4Carroceria
Z5Motor
Z6Sistema de Segurança
3 77, 8Classe do Veículo
79Digito Verificador
V10Ano-Modelo
T11Código Planta
0 0 4 2 5 112,13,14,
15,16,17
Número Sequencial


DICA: Os veículos comercializados no Brasil, possuem número de gravação do chassi (VIN) em todos os vidros e etiquetas indestrutíveis colados diversas partes da carroceria.



Exemplo: VT004251 


Legenda do Ano de Fabricação
LETRA
ANO FABRICAÇÃO
B
1981
C
1982
D
1983
E
1984
F
1985
G
1986
H
1987
J
1988
K
1989
L
1990
M
1991
N
1992
P
1993
R
1994
S
1995
T
1996
V
1997
W
1998
X
1999
Y
2000
1
2001
2
2002
3
2003
4
2004
5
2005
6
2006
7
2007
8
2008
9
2009
A
2010
B
2011
C
2012



segunda-feira, 2 de julho de 2012

Como agir com flanelinhas ao parar o carro na rua

27/06/2012 - Texto e fotos: Rafael Mandelli / Fonte: iCarros





A ação dos guardadores ainda não se enquadra em nenhum dos artigos do Código Penal brasileiro. Contudo, o Projeto de Lei 2.701/2011, do deputado federal Fábio Trad (PMDB-MS), transita no Congresso para aprovação. Caso entre em vigor, quem for preso ao praticar este tipo de ação - em caso de constrangimento ou solicitação de dinheiro para “olhar” carros em vias públicas - poderá ficar detido. A pena varia entre um e quatro anos. 

Para diminuir essa prática abusiva, desde o início do ano, a Polícia Militar, em conjunto com a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), tem marcado presença nos principais eventos da capital para autuar indivíduos que fazem dessa prática ilegal uma forma de ganhar dinheiro. Indagada sobre a maneira como o policial militar identifica esse tipo de infrator, no entanto, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo informou que “o modos operandi sobre a forma de identificação dos flanelinhas deve ser mantido sob sigilo, com o objetivo de não facilitar a identificação das ações que envolvem a operação e, em virtude disso, facilitar sua fuga”. De acordo com a Secretária de Segurança Pública do Estado, apesar da pouca presença de flanelinhas na ocasião, a PM autuou 30 pessoas por constrangimento e cobrança ilegal de estacionamento até à meia-noite do dia 20, horário do término do jogo. 

Ao se aproximar do estádio, precisamente às 19h34, a Avenida Pacaembu já estava com trânsito intenso no sentido bairro. As ruas em volta do estádio, no entanto, ainda estavam vazias. Na Rua Heitor de Moraes, disfarçados de “guardinhas de rua”, os flanelinhas já ofereciam vagas por R$ 15 ou R$ 20 em frente às casas, as quais eles deveriam, de fato, estarem tomando conta. Um dos vigias residenciais diz estar fazendo extra e que, no papel de segurança, não chama a atenção da polícia. A prática é comum entre os outros guardas do bairro. Na busca por outros flanelinhas, foram encontradas vagas por até R$ 5 bem perto do estádio (cerca de 300 metros). 

Os estacionamentos da região, por sua vez, aumentam o preço apenas em horários de partidas. Durante a apuração, o iCarros encontrou estabelecimentos cobrando até R$ 70 para estacionar o carro no período do jogo. O valor médio era de R$ 50, sendo que, em dias normais, a hora cobrada é de aproximadamente R$ 15. De acordo com o Procon-SP, a iniciativa é contra a lei. Segundo o Código do Consumidor, aumento sem justa causa pode levar o estabelecimento a receber uma multa entre R$ 400 e R$ 6 milhões, dependendo do tamanho do estabelecimento. O motorista que encontrar um estacionamento realizando este tipo de atitude pode denunciar pelo telefone 155 do Procon-SP, ou também pessoalmente nos pontos de atendimento da entidade, informando nome, local e valor cobrado pelo serviço.

De acordo com Marcio Marcucci, Diretor de Fiscalização da entidade, no início de 2012 o Procon fez uma ação de fiscalização nos estacionamentos em torno de estádio de futebol e encontrou estabelecimentos com aumento de até 300% do preço em dias de jogos. Marcucci ainda lembra que "o estacionamento pego pela segunda vez fazendo aumento abusivo de preço pode receber uma suspensão temporária de atividade".  

No caso do jogo, a ação foi tímida perto do alvoroço causado pelos flanelinhas no show do cantor Roger Waters, no estádio do Morumbi, na zona sul de São Paulo. No dia 3 de abril, cerca de 20h, as ruas estavam tomadas pelos guardadores, que ofereciam vagas clandestinas por até R$ 150. A oferta de garagens de casas alugadas na região também é uma forma de incentivar esta prática. De acordo com a CET-SP, caso alguém deseje denunciar a ação, o contato deve ser feito diretamente com a Polícia Militar, no 190.

Atuação de flanelinhas já faz parte da rotina dos motoristas

Bem perto de onde aconteceu uma das semifinais da Copa Libertadores, Gustavo Oliveira, 21 anos, fazia uma prova substitutiva no quarto andar da PUC-SP, em Perdizes, na zona oeste da cidade. Oliveira estuda e trabalha em São Paulo, mas mora na região do Grande ABC, ou seja, usa o carro todos os dias para fazer o trajeto de casa até o trabalho e do trabalho até a faculdade. 

“Deixo meu carro sob a responsabilidade dos flanelinhas todos os dias, tanto em Santo Amaro, bairro em que trabalho, como em Perdizes. Desde 2009, são os mesmos que cuidam dos carros: o corinthiano e o palmeirense, como são conhecidos pelos alunos, os flanelinhas mais famosos e antigos da região da PUC”. Eles cobram, em média, entre R$ 3 e R$ 5 para estacionar, independentemente do período. 

Matemática rápida nos responde o porquê de estarem ali há tanto tempo. Se um aluno vai à aula 19 dias por mês, gasta R$ 95 com flanelinhas, em média. A mensalidade dos estacionamentos na região varia entre R$ 150 e R$ 250. “Alguns cobram mensalmente para que a pessoa tenham vaga garantida na rua. Por R$ 50, é possível conseguir uma vaga privativa. Às 23h10, horário oficial de término das aulas, eles não estão mais na rua”, conta. 

‘Esquema’ que funciona bem

A combinação entre evento e multidão, no entanto, pode sim, ter solução. Um exemplo disso é o festival de música eletrônica Skol Sensations, cuja última edição aconteceu no Anhembi, na zona norte de São Paulo, no dia 2 de junho. Com transporte público ou de carro, a legião de “baladeiros” não teve problema para chegar à festa. Eduardo Eichi, 22 anos, preferiu ir de carro ao evento a usar o bilhete de metrô que vem junto com o ingresso, que incentiva, dessa forma, o uso do transporte público para evitar transtorno com o trânsito e a logística dos estacionamentos. 

Neste caso, a estrutura de estacionamentos é organizada. Por R$ 25 é possível estacionar os carros, sem enfrentar filas ou perder tempo procurando vagas. Para motos e vans, são cobrados R$ 20 e R$ 50, respectivamente. Caso o estacionamento fosse longe do Anhembi, a organização reservou uma van para levar e buscar as pessoas. Neste caso, não houve cobrança irregular de vaga, muito menos vandalismo com os carros. “Esta é uma forma de cobrança que vale a pena pagar, afinal, os carros ficaram seguros”, completa Eichi.