quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

A evolução do Gol.

Ao longo de três décadas e meia, muita coisa mudou – tanto no design e na tecnologia do Gol quanto na história
do país. Acompanhe algumas dessas transformações.





1980 - Gol 1.3

Ele nasceu com o coração do Fusca, mas com 4 cavalos de potência de vantagem, totalizando 50 cv. Além disso, o motor 1.300 do Gol chegava mais em forma, com 14 quilos a menos. Eram os segredos da pegada atlética do novo Volkswagen, que atingia os 127 km/h e ia de 0 a 100 km/h em 30,2 segundos. O ano nem havia terminado e a bem-vinda versão a álcool (também refrigerada a ar) era lançada com desempenho melhor do que o esperado: 133 km/h de velocidade máxima e 0 a 100 km/h em 23,3 segundos, com consumo de combustível apenas 10% superior.


1981 - Gol 1.6

Revolução acelerada! Com o novo motor 1.6 de 66 cv, os ganhos no desempenho parecem inacreditáveis: o tempo para acelerar de 0 a 100 km/h cai quase pela metade, de 30 para 18 segundos, e a velocidade máxima cresce cerca de 10% – de 127 km/h para 139 km/h. Melhor ainda é que o Gol passava a consumir menos combustível. Com dupla carburação, o motor 1.6, mais equilibrado, percorria 13 km/l (em média) contra 11,3 km/l do motor 1.300. No ano seguinte, a grande jogada foi o lançamento do Gol Copa. Entre seus predicados estavam rodas de liga leve, pintura metálica, faróis de milha, bancos Recaro e a irreverente bola de câmbio com o desenho de uma bola de futebol.


1986 - Gol GT 1.8

Esse era bravo! Esportivo dos pés à cabeça, o Gol GT 1.8 esbanjava alto desempenho e visual ousado. A versão apimentada desse Volkswagen havia chegado ao mercado em 1984, mas foi em 1986 que ele recebeu o reforço do novo motor AP (Alta Potência), um divisor de águas na história da marca no Brasil. Eram 99 cv que embalavam o hatch até os 167 km/h de velocidade máxima. Para chegar aos 100 km/h, partindo do zero, o carro precisava de apenas 10,6 segundos. O hatch ganhava também uma versão 1.6 desse motor, com parrudos 90 cv – mais um membro da família AP.


1989 - Gol GTi

Depois do sucesso dos apimentados GT e GTS, que deram aquela força para que o Gol se tornasse líder de mercado a partir de 1987, a Volkswagen dava mais um passo que revolucionaria o mercado brasileiro. Com o Gol GTi, a montadora inaugurava a era da injeção eletrônica de combustível. O motor AP-2000 empurrava o esportivo quase a 180 km/h de velocidade máxima e o levava aos 100 km/h em apenas dez segundos. Maravilhas proporcionadas pelo novo sistema de alimentação (sem engasgos), que, pouco a pouco, passou a ser utilizado em todos os modelos da marca – incluindo os motores de 1 litro. 



1994 - Geração II

Reformulação geral no desenho do líder de vendas! Com o lançamento da Geração II, o Gol troca o visual quadrado pela silhueta cheia de curvas, o que vale também para o conjunto ótico do modelo e até mesmo para o painel de instrumentos. A nova versão, carinhosamente apelidada de “bolinha”, oferecia, de quebra, mais espaço para motorista e passageiros. O recém-chegado Volkswagen ficaria marcado por duas novidades: de um lado, o primeiro motor 1.0 da marca com injeção eletrônica; do outro, em 1996, o incrível 2.0 16V do GTi (de 141 cv), capaz de levar o hatch a alucinantes 206 km/h de velocidade final. 


1998 - Gol 1.0 16V

A evolução da linha não para jamais. Nesse ano, o motor 1.0 chega ainda mais refinado com o reforço da tecnologia de quatro válvulas por cilindro. Com potência de 69,4 cv, equivalente a de modelos 1.3, o Gol 1.0 16V era capaz de atingir os 100 km/h em apenas 12,5 segundos, quase seis a menos que o motor 1.0 8V. Andava bem mais e mantinha o baixo consumo na estrada, onde cravava 15,3 km/l. Na cidade, a média era de 13,5 km/l. E a versão quatro portas do carro mais vendido do país fazia sua estreia no mês de setembro. Mais um campeão de vendas! 


1999 - Geração III

O Gol larga na frente mais uma vez e apresenta a versão 1.0 16V Turbo. Com 112 cv e desempenho de gente grande, ele andava praticamente como um modelo 2.0. Eram apenas 10,65 segundos para acelerar de 0 a 100 km/h. E a velocidade máxima passava dos 190 km/h – um assombro para um modelo 1.0! Em termos estéticos, a nova geração resgatava um pouco da personalidade clássica do Gol, combinando o retrô (presente, entre outras coisas, nos ressaltos do capô) com o moderno. Faróis de policarbonato, computador de bordo multifunções, bancos envolventes e rodas mais largas estavam entre as novas qualidades desse Volkswagen.


2003 - Gol Total Flex

Gasolina ou álcool? Na dúvida, fique com os dois! Era justamente essa a grande inovação trazida pelo Gol Total Flex, o primeiro carro bicombustível do país. Seu motor 1.6 percorria 12,9 km/l de gasolina, ou 10,2 km/l de média com etanol. Misturados na mesma proporção, os dois combustíveis levavam o Total Flex aos 11,2 km/l. Além da praticidade oferecida por um motor que rodava tanto com o combustível mineral quanto com o vegetal, essa tecnologia permitia que o dono do carro escolhesse a opção mais econômica. E assim o Gol iniciava mais uma era, que logo seria seguida por todo o mercado automobilístico.


2004 - Gol Rallye

Sucesso absoluto no asfalto, o Gol ganhava uma versão para fazer bonito também na terra: a Rallye, apresentada na etapa de agosto do Campeonato Brasileiro de Rally de Velocidade. Não poderia haver ambiente melhor para o lançamento desse Volkswagen, equipado com pneus 20 milímetros mais largos e suspensão elevada em 27 milímetros, algo inédito em veículos hatchback vendidos no mercado nacional. Bem-sucedido no asfalto e na terra, o Gol também estava arrebentando no exterior! Em 2004, o líder absoluto de mercado chegava à marca de 4 milhões de unidades vendidas no Brasil – sem contar as 500 mil exportadas. 


2008 - Novo Gol (Geração V)

Primoroso na qualidade da montagem e do acabamento, a nova geração do maior campeão de vendas de todos os tempos mais uma vez mira o futuro sem deixar de olhar para o passado. Seu design totalmente inovador diante da Geração IV, de 2005, guardava sutis homenagens à primeira versão, como os vincos laterais e o desenho das lanternas traseiras. E reduziu o coeficiente de penetração aerodinâmica de 0,37 para 0,34. Mais rígido, o novo projeto garantia dirigibilidade superior, além de oferecer espaço interno ainda mais amplo, conforto e tecnologia embarcada de última geração – que incluía modernidades como o I-System e o Bluetooth. Com motor 1.0 ou 1.6 transversal, o modelo passava a compartilhar a mesma plataforma do Polo e do Fox.


2009 - Gol I-Motion

Tecnologia e conforto são, novamente, palavras de ordem na linha Gol, que também passa a oferecer a transmissão automatizada ASG – combinada ao motor 1.6. E a preço justo, já que o Gol se tornava o hatch mais acessível do mercado a oferecer esse tipo de equipamento. Além da comodidade proporcionada por esse câmbio, o modelo trazia a melhor lista de itens de conforto, segurança e funcionalidade de seu segmento. Entre eles estavam sensor de estacionamento, sistema coming leaving home, volante multifuncional com ajuste de altura e profundidade e uma família de rádios com maior conectividade.



2012 - Novo design global

Com retoques de estilo, as linhas do Gol passam a acompanhar a nova identidade visual global dos modelos Volkswagen. O carro surge recheado de novas tecnologias, como os sistemas Eco-Comfort, que exibe dicas para uma condução econômica – sugerindo até mesmo o fechamento dos vidros para reduzir o consumo – e Park Pilot, com sensores de estacionamento traseiros e rádio com controlador de distância ao estacionar. O pacote BlueMotion Technology, que reúne pneus com menor resistência ao rolamento e indicadores da marcha ideal a ser utilizada, também contribui no quesito economia. E, para a segurança, o Gol chega com o sistema ESS, que, em frenagens de emergência acima de 80 km/h, faz as luzes de freio piscarem para alertar motoristas que vêm atrás. 


2014 - Gol Rallye 1.6 MSI

Mais potência para o Gol 1.6! Na versão Rallye, o modelo esbanjava saúde com seus 120 cv e 16,8 kgfm de torque, quando abastecido com etanol. O desempenho já agradava em baixos giros, apesar das quatro válvulas por cilindro. Além do desempenho superior, o motor 1.6 MSI também garantia a economia de combustível. E não acabou aí: o novo propulsor, tão avançado, aposentou o reservatório de partida a frio. Além da tecnologia, o Gol Rallye chegou com visual ousado: para-choque e faróis de neblina de identidade própria, faixas decorativas nas laterais (com a inscrição Rallye) e rodas exclusivas são apenas alguns dos pontos altos desse legítimo Volkswagen, feito para impressionar na terra e no asfalto.



(Fonte: Magazine Volkswagen)