segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Hatches automáticos- Comparativo

Revista QuatroRodas -Agosto/2011


Gol Power  e Fox I-Motion, lideram o comparativo da revista QuatroRoddas sobre os Hatches automatizados.

Até pouco tempo atrás, carros populares (não necessariamente 1.0) eram sempre equipados com transmissões manuais. O preço dos sistemas automáticos era alto e havia a crença de que os brasileiros preferiam eles mesmos trocarem as marchas. Em 2009, surgiram os primeiros câmbios automatizados - sistemas mecânicos com embreagens robotizadas - que vieram facilitar a vida dos motoristas sem pesar no bolso e foram bem recebidos. Agora é a vez de o câmbio automático estrear no segmento. A novidade chega a bordo do Renault Sandero 2012, lançado no mês passado. O câmbio da Renault tem quatro marchas, com opção de trocas sequenciais, e é oferecido como opcional na versão Privilège, cujo preço passa dos básicos 40 400 reais para 43 900 reais.

Para o consumidor, quanto mais opções, melhor. Mas antes de escolher é bom saber o que cada sistema tem a oferecer. Os automatizados e automáticos proporcionam maior conforto no trânsito pesado. Mas suas trocas nem sempre ocorrem com suavidade, como você verá nas avaliações de Fiat Palio, VW Fox e Gol, além do Sandero a seguir.

Embora mais em conta, os câmbios automatizado e automático ainda custam mais que os manuais, e essa diferença se reflete também nos custos de manutenção. Sai mais barato consertar um câmbio manual porque suas peças custam menos e ele não requer um profissional tão especializado quanto os demais. O automatizado tem peças comuns aos manuais, mas possui componentes exclusivos, como atuadores para acionar a embreagem e uma central eletrônica. Na hora de vender o carro, a procura por modelos manuais ainda é maior entre os usados, portanto, a tendência é que os demais sejam menos valorizados - os automatizados mais que os automáticos. Já em relação à durabilidade, o desgaste depende do uso, mas o mecânico costuma ter maior desgaste que os outros dois que se equivalem nesse quesito.



4º Palio Dualogic
A principal vantagem dos câmbios automatizados em relação aos manuais é o conforto, uma vez que eles dispensam o motorista de ter de acionar a embreagem a cada troca. Já em comparação com os automáticos, o benefício é o preço. Esse é um dos fatores que explicam o fato de o Sandero custar um pouco mais que os rivais alinhados aqui. Mas câmbios automáticos, na maioria das vezes, são equipamentos tecnicamente superiores, que apresentam respostas mais precisas e suaves.

O câmbio do Palio é automatizado, mas o quarto lugar neste comparativo não se deve apenas a seu tipo de câmbio. Até porque o Sandero, que é automático, ficou com o terceiro posto, como você verá na página ao lado. O Palio entrou neste comparativo em desvantagem pelo fato de estar às vésperas de ganhar uma nova geração, que chega ainda este ano, razão bastante forte para desestimular uma indicação de compra. Mas não é só isso. Além do visual defasado, o Palio revelou alguns pontos fracos diante dos concorrentes, como problemas de qualidade no acabamento.

No que diz respeito à transmissão, o Fiat foi prejudicado pelo funcionamento de seu sistema, que realiza trocas mais lentas que os equipamentos de VW Fox e Gol. O câmbio do Palio é feito pelo mesmo fabricante que fornece os sistemas dos Volkswagen, a empresa Magneti Marelli, mas há diferenças de aplicação e calibragem que alteram bastante os comportamentos de cada veículo.

Na pista de testes, o Palio fez valer a força de seu motor E.torQ 1.6 16V, que rende 117 cv com etanol, enquanto os EA-111 1.6 8V de Fox e Gol geram 104 cv e o K4M 1.6 16V do Sandero tem 112 cv de potência - sempre com etanol. O Palio foi o mais rápido nas provas de desempenho e conseguiu um empate técnico com os VW, que foram os mais econômicos do comparativo. O Palio poderia ter se saído melhor no teste de frenagem, porque ficou com a pior marca da turma. Mas não chegou a ser considerado inseguro.

DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃO Sua suspensão deixa a carroceria rolar nas curvas. A direção é direta. Foi o pior nas frenagens.

MOTOR E CÂMBIO O motor garantiu o bom desempenho. Mas o câmbio apresentou reações bruscas.

CARROCERIA O visual dá sinais de cansaço.

VIDA A BORDO É bem equipado e acomoda quatro adultos.

SEGURANÇA ABS e duplo airbag são opcionais.

SEU BOLSO
Não é um bom negócio, por estar prestes a ganhar uma nova geração.



3º Sandero
O câmbio do Sandero é automático de quatro marchas, com a opção das trocas no modo manual e recursos típicos dos sistemas automáticos atuais. Um deles é a função kickdown, ativada quando o motorista pisa no acelerador até o fim do curso. Nessa hora, a caixa reduz uma ou duas marchas para buscar o melhor desempenho, em manobras como ultrapassagens. Além disso, o sistema é adaptativo. Ele dispõe de nove mapas eletrônicos que se adaptam aos diferentes estilos de motorista, desde um modo de dirigir tranquilo até uma condução esportiva. No tempo em que esteve na redação, o Sandero passou pelas mãos de diversos motoristas, e as opiniões ficaram divididas: houve elogios e críticas a seu comportamento. A maioria, porém, sentiu falta de uma quinta marcha, para explorar melhor a força do motor.

Para quem se preocupa com a manutenção, a fábrica avisa que essa transmissão é capaz de trabalhar "mais de 300000 km sem manutenção, nem mesmo troca de óleo".

Na pista de testes, o Sandero automático foi mais lento que os rivais mostrados aqui e também ficou atrás de sua versão manual. Ele fez de 0 a 100 km/h em 13,7 segundos, enquanto o Sandero mecânico, de cinco marchas, precisou de 12,4 segundos. Nas retomadas, como contava com a redução das marchas (nos câmbios mecânicos o teste é feito sem mudanças), foi mais rápido que o Sandero manual, mas ficou atrás dos concorrentes automatizados. E, no consumo, perdeu para todos.

O Sandero oferece espaço interno generoso e foi reestilizado no mês passado. Ele ficou mais bonito e requintado, embora a Renault tenha substituído materiais para reduzir custos (como o plástico do seletor dos faróis). E, na versão Privilège, é mais bem equipado que os concorrentes nas versões consideradas nesta avaliação.

O hatch da Renault acabou em terceiro lugar no comparativo, por custar mais caro e por ter ficado atrás dos rivais na pista de testes.

DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃO A suspensão é competente e a direção, precisa. Os freios são apenas regulares.

MOTOR E CÂMBIO O motor tem bom volume de torque, mas o câmbio não brilhou.

CARROCERIA As mudanças no design deixaram seu visual mais bonito e atual.

VIDA A BORDO O acabamento ficou mais sofisticado. O espaço interno é generoso.

SEGURANÇA ABS e airbags são opcionais.

SEU BOLSO Ele é o mais caro, mas tem três anos de garantia.



2º Fox I-Motion
Dos carros mostrados aqui, o que tem maior número de unidades vendidas com câmbio automatizado é o VW Fox. As versões I-Motion respondem por 6% das vendas de Fox, enquanto no VW Gol a participação é de 3% e, no Fiat Palio, o sistema Dualogic sai em 2,5% dos carros. A Renault estima que o câmbio automático recém-lançado fique com 3% do mix.

O Fox mostrado aqui é uma versão topo de linha Prime, mas para ficar na mesma faixa de preço dos rivais a avaliação considerou a versão básica, menos equipada. E o preço dessa configuração foi um dos trunfos do Fox para ficar com o segundo lugar. Ele custa 39770 reais. Com ar-condicionado, oferecido como opcional, vai a 42580 reais, portanto mais em conta que o Sandero Privilège, que é mais completo.

Em relação ao Gol, o primeiro colocado, o Fox não foi tão competitivo. Apesar de contar com o mesmo conjunto mecânico e ter apresentado o mesmo rendimento nos testes de pista, ele é mais caro que o Gol, modelo que - por custar menos - entrou no comparativo na versão topo de linha Power, a mesma que aparece nas fotos. O Fox poderia ter ficado em primeiro. Conceitualmente mais moderno, apesar de ser um projeto mais antigo que o do Gol G5, o Fox apresenta soluções mais modernas, como a carroceria monovolume, com o aproveitamento inteligente do espaço interno e a posição de dirigir elevada, entre outros recursos. Além disso, o Fox foi reestilizado no ano passado, ganhando o estilo atual dos VW e um novo painel, que era um dos pontos mais fracos da versão antiga. Mas o Gol Power tem equipamentos de série de que o Fox básico não dispõe nem mesmo como opcional, como o computador de bordo e os faróis de neblina. Vidros e travas são itens de série no Gol Power e opcionais no Fox I-Motion.

Ao volante, Fox e Gol têm comportamento semelhante, o que se explica pelo fato de os dois possuírem a mesma plataforma. O câmbio automatizado também é o mesmo, com características próprias em cada aplicação, detalhadas a seguir.

DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃO Fácil de manobrar, tem suspensão firme. Freou junto com o Sandero.

MOTOR E CÂMBIO No desempenho, superou o Renault. O câmbio fez trocas mais suaves que as do Palio.

CARROCERIA Com visual renovado no ano passado, tem acabamento de boa qualidade.

VIDA A BORDO Tem boa ergonomia e visibilidade, mas o porta-malas é pequeno.

SEGURANÇA Duplo airbag e ABS são opcionais.

SEU BOLSO Na mesma faixa dos rivais, ele vem menos equipado.



1º Gol Power
O Gol venceu o comparativo por ter o melhor conjunto e superou o Fox por ser mais equipado. Sua versão Power básica custa 41 690 reais e vem com direção hidráulica, vidros e travas elétricos, computador de bordo, volante com ajuste de altura e profundidade e faróis de neblina. O ar-condicionado é opcional - custa 2 720 reais -, assim como o pacote com duplo airbag e freios ABS, que sai por 2 310 reais. Na comparação com o Sandero, ele se destacou pelo preço e também pelo desempenho na pista. Foi mais rápido, mais econômico e, nas frenagens, superou não só o Renault mas também os demais, com menores espaços de parada. Em relação ao Palio, sua superioridade apareceu no comportamento da transmissão.

O câmbio do Gol, assim como o do Fox, revelou ser mais rápido que o do Palio e capaz de executar as mudanças com mais suavidade. Para quem quer reações mais rápidas, ele conta com o modo Sport (recurso presente também no Palio) e, opcionalmente, o motorista pode adquirir o volante multifuncional com os comandos de trocas no volante, equipamento que não existe no Palio.

Ainda em relação à transmissão, o sistema que equipa o Gol é o mesmo do Fox, mas não se pode dizer que os sistemas sejam idênticos. Isso porque, apesar de as relações de marchas serem iguais, cada carro tem relação do diferencial própria, o que acaba resultando em comportamentos diferentes. As marchas do Fox são ligeiramente mais curtas que as do Gol. A fábrica adotou diferentes formas de comunicação com os motoristas. O visor do Fox sempre indica o número da marcha que está em uso, mesmo quando o sistema está no modo automático, e sua iluminação é branca. No Gol, os números das marchas só aparecem quando o motorista seleciona o modo manual - com destaque para o número da marcha que está engatada. Quando deixa a alavanca em Drive, no lugar dos números aparecem as letras do modo automático: PDNR. A iluminação é vermelha.

DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃO A suspensão é firme. A direção, precisa. Foi o melhor nas frenagens.

MOTOR E CÂMBIO Motor e câmbio formam uma boa dupla de área.

CARROCERIA Ainda não tem o novo visual da marca. Mas o acabamento é bom.


VIDA A BORDO A cabine tem bom espaço e equipamentos. No porta-malas, só perde para o Sandero.

SEGURANÇA ABS e duplo airbag são opcionais.

SEU BOLSO A versão Power garante boa relação custo-benefício.





VEREDICTO
O Sandero perdeu pontos por ter apenas quatro marchas. E o Palio, por apresentar uma transmissão nervosa, que dá trancos entre um engate e outro. O destaque ficou com os VW, equipados com câmbios equilibrados e donos de trocas suaves. O Gol levou a melhor por custar menos e conseguir colocar uma versão topo de linha na mesma faixa de preço dos concorrentes.



DADOS DO COMPARATIVO:


Veja os indicados ao Carro do Ano europeu

Revista Autoesporte-26/09/2011

Lista traz 35 candidatos; vencedor será anunciado em março de 2012


Na última sexta-feira (23) foi dada a largada para um dos prêmios mais cobiçados da indústria automobilística mundial. A premiação europeia Carro do Ano já tem seus 35 indicados para a edição 2012, que promete ser uma das mais disputadas da história. Contudo, a resultado final ainda demora a sair: os vencedores serão anunciados somente no dia 5 de março, na véspera da abertura do Salão do Automóvel de Genebra (Suíça).
 
Para apimentar a disputa (e o suspense), em 9 de janeiro serão revelados os sete finalistas que concorrerão à “estatueta” do Oscar automotivo. Na disputa estão modelos lançados até 12 meses antes da premiação. Mas os candidatos precisam ser totalmente novos – veículos repaginados estética ou mecanicamente ficam de fora. Nesta edição, o júri será formado por 59 jornalistas das principais publicações especializadas de 23 países europeus.

Na edição 2011 da premiação, o hatch elétrico Nissan Leaf foi o grande vencedor (leia aqui) – resultado surpreendente, já que o modelo foi o primeiro carro 100% movido a eletricidade a levar o troféu. Em 2012, a lista de favoritos é encabeçada pelo Volkswagen Up!, novo carro popular e global da marca alemã (leia aqui). O Land Rover Range Rover Evoque é outro destaque, ao lado das novas gerações de VW Beetle e Ford Focus e do hatch-cupê Hyundai Veloster.


Novo popular mundial da Volks, o Up! é um dos favoritos na disputa pelo título de Carro do Ano europeu.
 

Veja abaixo a lista dos indicados:  
  • - Audi A6
  • - Audi Q3
  • - BMW Serie 1
  • - BMW Serie 6
  • - Chevrolet Aveo
  • - Chevrolet Orlando
  • - Citroën DS4
  • - Citroën DS5
  • - Fiat Panda
  • - Ford Focus
  • - Honda Civic
  • - Hyundai i40
  • - Hyundai Veloster
  • - Kia Picanto
  • - Kia Rio
  • - Lancia Ypsilon
  • - Lexus GS
  • - Mazda CX-5
  • - Mercedes-Benz Classe B
  • - Mercedes-Benz Classe M
  • - Mercedes-Benz SLK
  • - Opel Zafira Tourer
  • - Opel Ampera/Chevrolet Volt
  • - Peugeot 3008 Hybrid4
  • - Peugeot 508
  • - Porsche 911
  • - Range Rover Evoque
  • - Renault Fluence Z.E.
  • - Renault Kangoo Z.E.
  • - SsangYong Korando
  • - Toyota Yaris
  • - Toyota Verso S/Subaru Trezia
  • - Volkswagen Beetle
  • - Volkswagen Jetta
  • - Volkswagen Up!

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Como evitar trincas no para-brisa?

Revista Autoesporte-Oficina | 09/09/2011


Viagens frequentes podem danificar peça, mas é possível retardar troca

Dependendo do estado da peça, é possível utilizar uma técnica que prolonga um pouco a sobrevida do para-brisa. Rubens Venosa, engenheiro mecânico e consultor de Autoesporte, comenta que empresas especializadas em manutenção de vidros automotivos utilizam uma injeção de resina acrílica que preenche os sulcos provocados por pedras ou outros objetos.
"Desses pequenos buracos geralmente surgem trincas. A injeção de resina retarda esse processo por um bom tempo. A visibilidade também melhora em dias de sol, mas não fica perfeita, como a de um vidro novo. De qualquer forma, é uma alternativa para não ter de trocar a peça tão cedo."
Venosa dá outra dica importante: dependendo da apólice de seguro contratada, o dono do carro pode solicitar esse reparo (geralmente gratuito) à própria seguradora, ou pedir ainda a troca do para-brisa, pagando uma franquia baixa para isso. “Se o vidro estiver muito deteriorado, o ideal é trocar, afinal é um item de segurança para motorista e passageiros.”

Vídeo: como pronunciar os nomes dos carros

Revista autoesporte-23/09/2011

Você sabe como dizer os nomes das marcas e modelos? Assista e descubra


Você lembra os nomes dos carros só de olhar? E a pronúncia, você acerta sempre? Pode parecer mais fácil do que é, e Autoesporte foi às ruas para ver se as pessoas sabem como dizer Ssangyong Actyon, JAC J3, Fiat 500, Hyundai Tucson e outros... confira.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Polo mostra força contra o City



A Volkswagen remodelou recentemente o Polo Sedan ao modelo, que chegou ao Brasil em 2003 e passou por uma reestilização mais profunda em 2006. Dessa vez, apenas para-choques são novos, claro sinal de que o modelo não terá muito tempo de vida. Porém, projetos mais antigos têm sua vantagem, que é oferecer um bom pacote de equipamentos por um preço razoável.
Na versão Comfortline com motor de 2,0 litros, o sedã da Volks já vem com ar-condicionado digital automático, airbag duplo, freios ABS, CD-player com entrada USB e iPod, direção eletro-hidráulica, rodas de liga-leve de 15 polegadas e controlador de velocidade. O custo para tudo isso é R$ 56.700.
Mais próximo disso está o Honda City na versão LX com motor de 1,5 litro e que custa R$ 57.420. Mais moderno, o sedã japonês se dá ao luxo de cobrar mais caro, mas tem ar-condicionado manual com comandos analógicos e perde os freios ABS. Isso tudo só na versão EX que custa R$ 62.975.
Os dois carros são equipados com câmbio manual. O City LX oferece o automático de cinco marchas por R$ 61.300, mas isso não existe para o Polo. O mais perto disso é a caixa automatizada iMotion, mas ofertada somente com motor de 1,6 litro. No caso dos manuais, ponto para o Polo com engates mais precisos e macios, uma referência quando o assunto é câmbio.
Tiro curto versus maratona
Engane-se porém quem achar que a comparação é injusta por um motor ser de 2,0 litros e outro de 1,5 l. O propulsor do Polo é mais forte mesmo, com torque máximo de 17,3 kgfm logo aos 2.250 rpm. O City fica nos 14,8 kgfm e somente com 4.800 giros. Isso significa que, se o Volkswagen ganharia uma corrida de 100 m, o City teria mais fôlego para ganhar uma maratona.
O motor do Polo responde de primeira ao acelerador, mas perde força com ponteiro do conta-giros em números mais altos. O Honda tem saída suficiente para seu peso, mas tem mais capacidade de respostas em giros mais altos. A potência dos dois propulsores são bem próximas, com 120 cv para o Volkswagen e 116 para o Honda, que não divulga dados de desempenho de seus modelos.
O Polo, segundo sua fabricante, acelera de 0 a 100 km/h em 9,8 segundos e pode chegar a 197 km/h. Todos os números são considerados com etanol nos tanques. É também o mais divertido de guiar, com sua direção direta e suspensão mais firme, porém sem ser desconfortável. O City também agrada, mas é um carro mais sério, correto demais nas repostas sem passar emoção ao motorista.

Porte é o ponto forte do Honda
A diferença de anos de projeto de um carro para outro é visto no porte de cada um. O Polo é menor, tem 4,16 m de comprimento, 1,65 m de largura e 2,46 m de distância entre-eixos. O City tem, respectivamente, 4,40 m, 1,69 m e 2,55 m. Medidas mais generosas significam mais espaço interno e conforto.
O porta-malas, ponto importante para um sedã, também é maior no Honda, com 506 litros contra os 452 do rival. A vantagem do Polo está na abertura pantográfica, sem os braços que invadem a área de bagagem presentes no City.
Veredicto de Fernando Pedroso – O Honda City agrada por ser um projeto moderno e mais espaçoso, mas é um carro que não passa emoção para o motorista. É justo em tudo o que faz. O Polo já é mais divertido, além de ser mais barato e melhor equipado, o bastante para vencer o comparativo. O Honda só vale a pena mesmo se a preferência for pelo câmbio automático.


terça-feira, 20 de setembro de 2011

Atenção motorista: luz acesa no painel pode ser problema.

O painel dos veículos costuma revelar um universo de situações que o carro está sofrendo por meio das luzes indicativas; fique de olho e saiba o que elas significam para não ser pego de surpresa nas ruas.

Atire a primeira pedra quem já leu o manual de instruções do veículo do início ao fim. Enquanto o sonho de consumo de muitos é comprar o carro, a ideia de mantê-lo em perfeito estado e saber como é seu funcionamento é do interesse de poucos. A maioria se diz satisfeita com o fato de saber a hora correta das revisões periódicas. Essa a constatação não requer pesquisas e formulários, basta perguntar um aqui, outro ali que a resposta é a mesma: “eu só me informo quando o problema acontece”. É a antítese do dito popular na prática: “mais vale remediar que prevenir”. O programador e chefe de T.I Aristeu Lemos, 43, conta que já pagou caro pela preguiça e desatenção. “Quando comprei meu primeiro carro, um Corsa 99, não entendia bem do que aparecia no painel. Senti o carro meio preso ao sair, mas não sabia que era problema no freio de mão. Quando cheguei na concessionária, vi que tinha gasto a pastilha de freio porque o sistema não havia destravado totalmente”, conta. Além das astilhas de freio, os tambores traseiros também sofreram danos. “E eu vi a luzinha acesa no painel, mas saí dirigindo o carro sem pensar que tinha o manual para me socorrer”, reitera Lemos. Existem informações que são imprescindíveis a qualquer veículo, como as luzes de seta, a do próprio freio de mão, de farol alto e baixo, nível do combustível, temperatura entre outras. Mas há veículos mais sofisticados com informações que ultrapassam a linha do usual. Carros importados, principalmente, chegam já com sistemas de freio ABS, local específico para a cadeirinha de bebê e alguns deles compartilham a informação quando há algo que anormal no sistema. Chama o marido A aposentada e dona de casa Leila Araújo, 58, é daquelas que dirigem muito bem, mas na hora do problema a solução é uma só: “eu pego o telefone e ligo para o marido. Eu não entendo bem disso, meu negócio é dirigir. Então, se tem problema ele tem de vir me ajudar. E ele sempre vem”, brinca, mas responde de forma assertiva. Tecnologia Além de muita informação, o painel dos veículos são também um canal de comunicação entre máquina e ser humano. Com a inserção de novas tecnologias como os computadores de bordo e sistemas com tela LCD touch screen, os veículos podem dar em tempo real um diagnóstico do veículo. “Consumo de combustível, desempenho, velocidade, rotação do motor, quilometragem que falta para fazer as próximas revisões são outras coisas que podemos ver em um painel”, diz o vendedor de automóveis Lindomar Castilho. Pensando em sua comodidade, conversamos com profissionais e trouxemos acima uma lista das principais luzes de painel e seus respectivos significados. Veja atentamente, pregue no porta-luvas e não se complique no trânsito.



segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Passat: sedan alemão capricha no conforto

DIÁRIODONORDESTE | FORTALEZA,CEARÁ-QUARTA-FEIRA,14DESETEMBRODE2011-ANDRÉMARINHO




Fabricado no Alemanha, o sedan grande da Volkswagen tem requinte, design e excelente desempenho, tanto nas ruas como nas estradas.

Você já ouviu falar no Passat. Em algum momento de sua vida, se sua idade está entre 35 e 55 nos, um exemplar dele passou na sua rua. Mas esqueça a lembrança da unidade do passado. Aquele não tem nada com o que está nas fotos desta matéria. Tudo mudou. Design, conforto, tecnologia, durante um pequeno test drive de três dias com o veículo, ficou mais que evidente o cuidado em cada item, o requinte nos materiais - couro nos bancos, volante com  empunhadura de toque macio, só para citar dois exemplos. Mas não fica apenas nesses detalhes. A tecnologia embarcada no Passat facilita, e muito o ato de dirigir e também de estacionar. Testamos o modelo completo, que custa R$124.500. Se a baliza não é seu forte, o carro cuida disso pra você. O equipamento "park assist" localiza espaços disponíveis e executa automaticamente todas as manobras de esterçamento em vagas longitudinais e de 90 graus. Fizemos o teste numa vaga dentro de um shopping da cidade. O Passat passou com louvor. Mas se você é craque em baliza, não precisa se sentir "humilhado", uma câmera traseira de auxílio ao estacionamento, localizada na abertura do porta-malas, mostra na tela do sistema de som a distância, orientando o motorista em relação a manobra, inclusive com avisos sonoros de menor ou maior intensidade. São tantos detalhes que fica difícil incluir todos em apenas uma matéria. Mas o conjunto motor e câmbio merece uma menção honrosa. O desempenho desse motor com 4 cilindros, 2.0 litros e 211 cv de potência está bem acertado com a transmissão automática, de seis velocidades e opção de trocas manuais através de borboletas no volante – diversão garantida! Nem parece carro de alto executivo, tal os resultados de 0-100 km, em apenas 7,6 segundos. A direção, elétrica, varia de sensibilidade de acordo com a velocidade do carro. Da primeira geração até hoje,o primeiro carro da Volkswagen com motor refrigerado à água vendeu mais de 15 milhões de exemplares em todo mundo. Em sua sétima geração, o Passat – sempre junto da eterna companheira Variant– traz a nova identificação visual da Volkswagen e muita tecnologia agregada para disputar o concorrido segmento de sedans Premium, onde alemãs e coreanas andam se destacando.

Suspensão é macia, o
Que realmente facilita a
Dirigibilidade nas ruas
Esburacadas de nossa
Capital cearense
Passat que está em
Solo brasileiro é o
europeu; o modelo
norte-americano é maior
e bem mais confortável.




Com posicionamento dos bancos baixo, o quinto passageiro se acomoda razoavelmente devido ao túnel central e encosto do banco, voltado para atender apenas aos outros ocupantes. Mesmo assim, a altura traseira permite andar ali sem raspar a cabeça no acabamento superior. Os bancos em couro ‘Nappa’ são bastante confortáveis e não cansam em viagem, segurando bem o corpo em curvas mais acentuadas. Para quem dirige, o volante multifuncional é uma praticidade a mais, garantindo maior atenção à estrada. O câmbio DSG com seis marchas deixa o motorista a vontade, podendo optar por mudanças automáticas ou manuais através de borboletas atrás do volante. A resposta nas mudanças é imediata, com os 211 cavalos do 2.0 TSI fazendo o ponteiro do conta-giros subir com rapidez. Tanto em aceleração como eu retomadas, o Passat 2012 garante ao motorista a rapidez necessária para se obter o menor tempo possível nas mudanças de velocidade. A suspensão e as rodas aro 17 com pneus 235/45 R17 igualmente trabalham bem para manter o sedã de 4,76 metros no solo de forma equilibrada e segura Aliás, segurança foi um dos pontos principais focados pela Volkswagen no desenvolvimento do Passat 2012. Além da segurança, a praticidade também foi explorada na linha 2012 do modelo, tendo a Variant um sistema de abertura e fechamento da tampa traseira, tal como no Touareg 2012. Há ainda o Park Assist II, que faz o veículo entrar em vagas como de edifícios ou shoppings, por exemplo. Bom, mas de volta a estrada. O Passat 2012 garante bastante conforto e segurança, sem deixar de lado um desempenho mais esportivo, garantindo alguma diversão ao motorista. Teto solar com células fotoelétricas, ar condicionado automático com duas zonas de temperatura e difusores na parte traseira garantem um ótimo ambiente interno, aumentando o conforto. Com rivais alemães (BMW, Mercedes-Benz), japoneses (Toyota Camry e Honda Accord) e coreanos (Hyundai Sonata e Kia Cadenza), o Passat mostra que honra a marca com atributos que vão além da beleza do design. É testar, se acomodar no banco e deixar a emoção nos levar.


 

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

VOLKSWAGEN APRESENTA EM FRANKFURT VEÍCULOS INOVADORES E SUSTENTÁVEIS

O Grupo Volkswagen reuniu ontem cerca de 2.000 convidados de 43 países, inclusive um grupo de 35 jornalistas brasileiros, durante o evento Group Night, que antecede a abertura do Salão de Frankfurt (IAA), a maior feira automotiva da Europa. Com o tema “Driving Diversity”, a empresa apresentou as principais inovações das marcas Volkswagen, Audi, Bentley, Bugatti, Lamborghini Porsche, SEAT e Skoda. A maior novidade da marca Volkswagen é o modelo up!, apresentado em seis versões conceituais para o mercado europeu.
O presidente mundial do Grupo Volkswagen, Prof. Dr. Martin Winterkorn, disse: “estamos exibindo nossa diversidade de marcas e modelos e ótimas soluções para o consumidor. As pessoas querem viver e agir com responsabilidade e isso é verdade também no que diz respeito à mobilidade. Isto significa: um belo desenho, mas sem exageros; prazer total ao dirigir, mas com baixo consumo; e grandes emoções, mas com baixas emissões. O Grupo Volkswagen oferece tudo isso com a diversidade que nenhum outro fabricante proporciona”.
E acrescentou: “também estamos mostrando que a sustentabilidade é mais do que uma palavra de ordem para nós e que seguimos um claro princípio a este respeito. Sustentabilidade não pode e não deve significar fazer concessões! Como nenhum outro fabricante, nós oferecemos uma sustentabilidade dos tempos modernos, que é divertida de ver, de guiar e ao encher o tanque do carro. A sustentabilidade dos dias de hoje é válida para o cotidiano e é acessível. Ela pode ser encontrada em todos os segmentos e tem uma abrangência completa, dos motores a combustão eficientes aos carros híbridos e elétricos”.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Potência e muito espaço

13.09.2011| 01:30- O Povo On line
A perua da Volkswagen encanta qualquer motorista disposto a desembolsar pelo menos R$113 mil.
É muito espaço e luxo num só carro. O Passat Variant impressiona. O Volkswagen mede 4,77 metros e motor 2.0 TSI de 211 cv e 28 kgfm a partir de 1.700 rpm. Trocando em miúdos, pode pisar, que mesmo com cinco passageiros ele vai responder. A Variant chega a uma alcançar 210 km/h com leveza, indo de 0 a 100 km/h em 7.7 segundos. Com transmissão DSG de seis marchas e sistema de frenagem automática (Front Assist II), agregada ao sistema ACC de controle dinâmico de cruzeiro, o carro dispõe da tecnologia que freia automaticamente em velocidades de até 30 km/h quando detecta um veículo no caminho, mesmo que parado.
Por dentro o Passat Variant também se mostra superior a muitos concorrentes que acabaram caindo no gosto dos fortalezenses, mas não oferecem tanto em itens de conforto e segurança. Logo de início o teto solar panorâmico atende não apenas motorista e carona, mas os passageiros do banco de trás também poderão contemplar uma bela noite ou o sol do fim da tarde (porque durante o dia em Fortaleza não convém aguentar a força do astro rei na cabeça). De acordo com a montadora, o teto é 300% maior que os convencionais. Os controles são elétricos e o teto pode abrir total ou parcialmente, e ainda com inclinação.

Diferenciais
Além do conforto, o Passat Variant deve ganhar o consumidor com pequenos detalhes que facilitam a vida no dia a dia e dão maior segurança. Um desses itens é o botão que fecha o porta-malas automaticamente. E para manter o enorme porta-malas (513 litros) inteiro, é possível acionar outro botão que mostra os espaços disponíveis, paralelos ou perpendiculares à via, e permite que o motorista estacione automaticamente no espaço escolhido com precisão de centímetros (Park Assist II - opcional).
Outro “mimo” que o Passat Variant traz é o ajuste elétrico do banco tanto do motorista como do carona. No caso do motorista, o ajuste tem memória para até três condutores, o que facilita a vida de quem tem um carro utilizado por mais de um motorista. Para contrabalancear tanto conforto, o Passat Variant vem, pela primeira vez num carro da Volkswagen, com o sistema de detecção de fadiga. O equipamento detecta a perda de concentração do motorista (com a combinação de diversas variantes como muito tempo sem movimentação do volante) e o avisa através de um sinal auditivo com cinco segundos de duração. Uma mensagem visual também aparece no painel de instrumentos, recomendando que o condutor pare para descansar. Caso o motorista não pare dentro dos próximos 15 minutos, o aviso é repetido.
Para encarar tanta tecnologia o dono de um Passat Variant tem que desembolsar pelo menos R$113 mil, preço de entrada da station wagon. A partir daí é possível ainda incrementar em mais de R$20 mil o carrão e contar com itens como faróis bi-xenon com led, sistema de partida sem chave e rádio com navegador.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

SAVEIRO TEM O MENOR CUSTO DE REPARO

Na categoria de pick-up compactas a Saveiro foi eleita a campeã do Car Group pela 2ª vez consecutiva


Na premiação realizada em agosto, a Saveiro mantém com folga a primeira colocação com a classificação 17, que significa o menor custo de reparo no segmento.
De responsabilidade do CESVi Brasil, Centro de Experimentação e Segurança Viária,  o Car group é um ranking que avalia o custo e o tempo de reparo dos veículos vendidos no Brasil após uma colisão. Quanto menor a pontuação (em uma escala de 10 a 60) dentro da categoria, menor a tarifa de seguro do veículo. Isto ocorre porque as seguradoras calculam seus preços com base nos resultados dos testes de impacto de baixa velocidade (a 15 km/h) realizados pelo Cesvi. A extensão dos danos e a facilidade do reparo determinam a classificação de cada modelo.
O custo de reparabilidade é um excelente argumento de vendas junto aos clientes potenciais de empresas frotistas e prestadores de serviço que utilizam o veículo para diversos tipos de negócios e aplicação, cuja decisão de compra é respaldada no custo-benefício do veículo composto principalmente pelo valor do seguro, custo de manutenção e reparo.  
A nova pick-up Saveiro foi desenvolvida com um projeto moderno, com design inovador, conforto interno e praticidade para o dia a dia, para atender as diversas demandas do consumidor, tanto para trabalho como lazer. Apresenta itens exclusivos em sua categoria,
como:
  • sensor traseiro de estacionamento.
  • volante com ajuste de altura e profundidade.
  • ganchos deslizantes na caçamba.
  • tampa traseira com sistema de amortecimento
O novo projeto da Saveiro, com a introdução dos itens exclusivos além da reconhecida dirigibilidade e um excelente nível de desempenho, oferece maior conforto aos ocupantes, capacidade de carga e alta confiabilidade, repercutido na excelente aceitação do produto no mercado.

Veja carros e motos mais vendidos em agosto

02/09/2011 14h56 - Atualizado em 02/09/2011 15h05

VW Gol foi o carro mais emplacado no mês.
No segmento de motos, liderança é da Honda CG 150.


quinta-feira, 1 de setembro de 2011

VW SpaceFox veste adereços e vira SpaceCross


31/08/2011 - Rafael Mandelli, de Campinas (SP) / Fonte: iCarros
 
 
 
A versão com adereços do SpaceFox, batizada de SpaceCross pela Volkswagen, chega às concessionárias da marca neste mês. A novidade custa R$ 57.990 na versão manual e R$ 60.690 com câmbio automatizado i-Motion. O motor, entretanto, mantém a mesma configuração do modelo do qual deriva: 1.6 litro bicombustível de 104 cv de potência.

Os equipamentos que caracterizam o modelo como “Cross” foram baseados no CrossFox. Contudo, o modelo recebeu adaptações mecânicas, como a nova suspensão, elevada em 33 mm na frente e 35 mm na traseira, além de componentes de segurança como airbag duplo e retrovisor interno eletrocrômico. De série, contam também ar-condicionado, direção hidráulica, retrovisores com ajuste elétrico e computador de bordo.

Na aparência, além dos detalhes off-road, os faróis de neblina foram estendidos para dar a impressão de que o carro é maior. Já na parte de trás, o para-choque foi redesenhado e ganhou aplicações de plástico nas cores preta e cinza, mesma tonalidade usada nas rodas de 15 polegadas.

Mais alta, SpaceCross oferece estabilidade

A versão com câmbio automatizado i-Motion foi avaliada em um percurso de pouco mais de 150 quilômetros, com rodovia de ótima pavimentação, estradas  secundárias com asfalto regular até um trecho de terra. A suspensão elevada, junto dos pneus que a perua ganhou (205/RR 15” em vez dos 195/55 15” usados da versão original do modelo), dão estabilidade e conforto, principalmente nas partes de terra. Faltou, porém, a opção de equipar o carro com pneus de uso misto.
 
 A versão automatizada do carro, no entanto, dá trancos na hora que o veículo muda de marcha, assim como acontece com o SpaceFox. Contudo, o modelo tem como opcional o volante com ”shift paddles”, o que torna a função de troca de marchas mais suave. Outro diferencial do modelo são os discos de freio. A Volkswagen aumentou em 24 mm o conjunto dianteiro. De acordo com a marca, o objetivo foi de proporcionar uma melhor sensação na frenagem.  

Com câmbio manual, a perua vai de 0 a 100 km/h em 11,5 segundos (com etanol). Já com o sistema i-Motion, com o mesmo combustível, o modelo alcança 100 km/h em 12 segundos. Ainda de acordo com a montadora, em ambas as configurações de câmbio, o carro mantém a média de consumo de 13,8 km com um litro de gasolina e 9,3 km/l com etanol.
 Além dos itens de série já citados, o modelo conta também com regulagem de altura no banco do motorista, destravamento do porta-malas pela chave, retrovisor direito auto rebatível, além do sistema “Coming Leaving Home”, que deixa as luzes do farol aceso por alguns segundos. Os opcionais, entretanto, elevam razoavelmente o valor do carro. Na versão com câmbio manual, a pintura perolizada, bancos em couro, CD-Player com MP3, Bluetooth e entradas USB e SD-Card, mais coluna de direção com ajuste de altura, somariam mais R$ 4.395 ao valor da perua. Na versão com câmbio automático, os mesmo itens somados ao volante multifuncional com shift paddles e comando do rádio custam R$ 4.890



Saveiro furgão roda em teste na Ayrton Senna

22/07/2011 - Anelisa Lopes / Fotos: Alexandre Gaspar / Fonte: iCarros



Duas unidades do Volkswagen Saveiro, na versão furgão, foram flagradas rodando em testes perto de Taubaté, no interior de São Paulo (região onde a montadora mantém uma fábrica) pelo leitor Alexandre Gaspar. Os modelos rodavam sem disfarces e com a caçambas fechada, sendo um com janela e outra sem.

O compartimento é fechado por uma porta, no mesmo estilo do Fiat Fiorino. Segundo a montadora, o projeto ainda não está finalizado, mas pelo estágio do veículo, o lançamento desta versão pode estar próximo (a parte traseira, no entanto, não ostentava o logo da montadora). A motorização não foi confirmada, mas, atualmente, a linha da Saveiro é comercializada somente com motor de 1,6 litro bicombustível.



Como evitar vidros embaçados no frio

04/07/2011 - Texto e fotos: Fernando Pedroso / Fonte: iCarros


Com o clima frio, é muito comum os vidros dianteiros e traseiros dos carros embaçarem em função da diferença de temperatura interna e externa do veículo. Este fenômeno acontece quando o ar de dentro do carro aquece, já que os vidros ficam fechados e a própria luminosidade externa aumenta a temperatura interna, causando o efeito estufa.

“A umidade de dentro também aumenta devido à respiração dos passageiros e do próprio aquecimento. Como a superfície das janelas está fria em função do contato com o ar exterior, a umidade condensa e forma o que chamamos de 'embaçamento'”, explica Jomar Napoleão, vice-diretor do Comitê de Veículos Leves do Congresso SAE Brasil 2010.

Alguns modelos contam com desembaçador para eliminar esta situação, mas, no caso dos populares, por exemplo, o equipamento só está disponível como opcional. Já as picapes compactas nem contam com a facilidade. Sem o acessório, a visibilidade pode ficar prejudicada e, com isso, o motorista está sujeito a acidentes. Saiba, no entanto, que essa situação é simples de ser evitada com alguns cuidados.

Se o modelo contar com o desembaçador traseiro, é só ligá-lo. Ele é composto por filetes elétricos que esquentam o vidro e eliminam a umidade. Caso não possua o sistema de desembaçamento, o primeiro passo é manter as janelas limpas por dentro e por fora. Mesmo a sujeira que não está aparente aparece quando o vidro começa a embaçar. Use produtos específicos para limpeza ou esfregue jornal na superfície.

Napoleão ensina também a injetar ar externo mais frio, abrir as janelas ou ligar circulação forçada de ar. “Normalmente, para ter uma boa eficiência, o ideal é usar o ar-condicionado, que retira a umidade do interior do veículo e, por isso, o 'desembaçamento' é mais rápido”, diz. “Nos veículo somente com ventilação, deve colocar a rotação no máximo e deixar as janelas pelo menos com uma fresta, para que haja troca de ar com o ambiente externo.”