terça-feira, 4 de dezembro de 2012

10 dicas para enfrentar as enchentes, no caso de chuvas.

Verão em país tropical é assim mesmo: céu azul e sol forte durante o dia e, no finalzinho da tarde, aquele temporal. Como as ruas e redes de saneamento do Brasil não são das melhores, o que é comum em todo o território nacional nesta época do ano são as terríveis enchentes. Sejam mais brandas ou daquelas pesadas, as fortes chuvas atrapalham o trânsito e deixam 
muitos motoristas em apuros.



Sendo assim, nada melhor do que reunir dez dicas para você saber o que fazer, caso seja surpreendido por um “rio” inesperado no seu caminho.

1. Estude sempre o caminho que você fará. Veja se as ruas que fazem parte do seu trajeto costumam sofrer com enchentes. Faça caminhos alternativos, mesmo que leve um pouco mais de tempo. Sempre coloque a segurança em primeiro lugar.

2. No caso de você se esquecer da primeira dica, ou fez de tudo para fugir do alagamento e mesmo assim foi pego pela enchente, o próximo passo é ter cautela. Observe a altura da lamina d’água que se formou na rua. Ela não pode passar da metade da altura da roda, se não os riscos de ter algum problema serão grandes.

3. Se você entendeu que a altura do alagamento está branda e quer enfrentar o aguaceiro, faça da seguinte forma: coloque a primeira marcha e mantenha a aceleração do motor em um nível intermediário. Nem acelerado demais, nem de menos.

4. Mesmo que a água esteja baixa e você decida enfrentar o alagamento, tome cuidado. Essas situações podem esconder bueiros destampados ou grandes buracos nas vias.

5. No dito popular, há algumas histórias que você não deve levar em consideração. Uma delas é o fato de os carros fabricados na França serem mais resistentes a esse tipo de tragédia natural. Isso é mentira. Todos os carros de passeio, independente da nacionalidade, podem sofrer danos ao passar por uma enchente. A grande questão é altura e a facilidade da água entrar pelas entradas e saídas de ar. Assim, por uma questão de lógica, veículos do tipo picape, SUVs e, claro, modelos off-road, naturalmente mais altos, são mais valentes para enfrentar esse tipo de situação.

6. Você tentou enfrentar a enchente, porém ela era mais forte do que se imaginava e, no meio do caminho, o motor do carro apagou, faça o seguinte: Não religue o motor. A água pode ter entrado nos cilindros, ou molhado os chips eletrônicos, ECU (central eletrônica) e contatos elétricos. Deixe o alagamento baixar, chame um guincho e leve o veículo o mais rápido possível para o seu mecânico de confiança. Mas lembrando: nunca religue o motor.


7. Ao chegar ao profissional escolhido, dois tipos de componentes podem ter se danificado. A primeira coisa a se verificar é a existência de problemas mecânicos. Como falamos, a água pode ter entrado nos cilindros, pistões, reservatório do óleo do motor e demais fluídos. Peça para que ele cheque todas as possibilidades e faça uma limpeza geral nos componentes. Assim, você evita o calço hidráulico, por exemplo, algo que será muito mais oneroso para o seu bolso.

8. O segundo passo é verificar possíveis problemas elétricos. Peça para o mecânico checar a bateria, alternador, bobinas, módulos eletrônicos, sensores, e demais contatos que movem eletricidade.

9. Depois de tudo isso, o último passo é levar o carro afetado para fazer uma higienização geral. Há diversos tipos de serviço, de preços variados. Por isso, opte por aquele que realmente possui o trabalho reconhecido e que possa recuperar o máximo possível do veículo, por um valor honesto.

10. E no final,consulte a apólice do seu seguro. Todas as seguradoras colocam como um dos eventuais danos se submeter a uma enchente. Porém, algumas cobram a mais por isso e outras nem oferecem o produto. Procure se informar e veja se vale à pena contar também com esse tipo de proteção.

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