quinta-feira, 29 de março de 2012

Câmbio automático de oito marchas é cereja no bolo da fortalecida Volkswagen Amarok

28/03/2012 - 16h29 / Atualizada 28/03/2012 - 23h18
Claudio Luis de Souza 
Do UOL, em São Paulo e Atibaia (SP)






Quer melhorar um carro? Uma boa mexida no motor dele vai garantir mais potência e torque. A Volkswagen fez isso com a picape Amarok, cujo motor 2.0 biturbo a diesel (TDI) da versão Highline ganhou 17 cavalos e 2 kgfm na potência e no torque -- agora são 180 cv e 42,8 kgfm, respectivamente. Quer melhorar mais ainda? Adicione uma transmissão automática com oito marchas, e o conjunto vai ficar praticamente irresistível. Ainda mais porque a picape média da marca alemã só possuia, até agora, câmbio manual.

Longos dois anos após seu lançamento, a Amarok ganha o melhor (e mais caro) trem de força de sua gama, somente após acumular vendas fracas e nenhuma capacidade aparente de incomodar as principais rivais no segmento: Chevrolet S10Toyota Hilux e Mitsubishi L200, todas reformadas ou reestilizadas recentemente. Apenas a Ford Ranger ainda vai mudar, e mesmo assim vende mais que o modelo da Volks. Clique aqui para uma comparação completa entre as rivais da Amarok.

Este ano, até a primeira quinzena de março, a Amarok emplacou 2.966 unidades; a Hilux, atual líder, vendeu 6.226. Por ora, a picape da Volks ultrapassou apenas uma de suas concorrentes, a Nissan Frontier. No entanto, até o último dia de dezembro próximo, a meta é bater em otimistas 20 mil unidades, com a Highline A/T respondendo por cerca de 60% desse total (12 mil emplacamentos).

Tudo isso apesar do preço de R$ 135.990, confirmado na noite desta quarta-feira (28) pelos executivos da Volkswagen numa apresentação à imprensa, em São Paulo (SP). Alista de equipamentos da Amarok Highline é extensa, e os opcionais disponíveis são apenas três: sistema de navegação por GPS (R$ 2.500); rodas de liga leva aro 19 (R$ 1.900); e controle eletrônico de estabilidade, o ESP (R$ 1.500).

TREM DE FORÇA
A reformulação do motor 2.0 TDI vale somente para a versão top da picape, e aconteceu também na variação com câmbio manual de seis marchas. Ao todo, a picape média oferece agora nove versões, que diferem nas combinações de cabines simples e dupla, tração 4x2 e 4x4, câmbios manual e automático e motor turbodiesel (não há, ainda, nem motor a gaslina, que dirá bicombustível) de uma ou duas turbinas (122 cv e 180 cv).
A nova transmissão, denominada 8HP e "customizável" pela fabricante alemã ZF, foi encomendada tendo como referência os câmbios de seis velocidades, manual e automático, já usados em outros modelos da Volkswagen. Para melhorá-los, os engenheiros da montadora pediram à fornecedora uma primeira marcha muito forte, que fizesse o papel de reduzida -- a posição ideal para pisos de aderência escassa e aclives/declives acentuados. No outro extremo, a oitava marcha deveria ter a função de overdrive, "soltando" o motor e permitindo que, na Amarok, rodar a 120 km/h coloque o motor na faixa das 2.000 rpm (ressalvando que propulsores a diesel tem menor amplitude de rotações).

O modelo tem alguns outros itens tecnológicos dignos de menção. Um deles é o sistema ABS (antitravamento dos freios) especial para off-road conjugado ao controle eletrônico de descida HDC. Ao pressionar a tecla no console, os freios ficam mais eficientes para piso escorregadio; em declives e com o câmbio posicionado manualmente em primeira, entra em ação o HDC, que freia a Amarok sem o uso do pedal.

Outro é o próprio sistema de tração, que é integral e permanente (4Motion, conhecido de outros modelos da Volks), com divisão-padrão do torque pelos eixos na proporção 40/60 (podendo enviar até 80% para o eixo traseiro) e incremento via bloqueio do diferencial traseiro, o qual é acionado numa tecla sinalizada com o mesmo ícone que, em carros de outras marcas, indica acoplamento e desacoplamento da tração 4x4.

IMPRESSÕES
UOL Carros experimentou a Amarok Highline automática nesta quarta num interessante test-drive sob chuva forte (em alguns trechos, tempestade) em estradas de boa pavimentação e de terra, inclusive com boa dose de lama. O itinerário nos levou até a conhecida Pedra Grande, na região de Atibaia (SP).

Antes de dar a partida, cumpre dizer que a picape da Volks -- ainda à espera de seu primeiro facelift, que geralmente demora mais em utilitários -- agrada bastante ao olhos. Espalhadas em 5,25 metros, as formas retilíneas adotadas pelos carros da marca alemã nos últimos anos lhe dão um ar ao mesmo tempo bruto e elegante, sem muitas firulas e "cromadismos" -- maiores pecado da nova Hilux, por exemplo. A Amarok disputa palmo a palmo com a reformada S10 o (hipotético) título de picape mais bonita à venda no Brasil.

A cabine dupla oferece excelente espaço para quatro pessoas e ainda pode levar um terceiro passageiro, atrás, com algum conforto -- ressalvando o encosto quase vertical. É notável como ali ainda sobra espaço para dois porta-objetos, um em cada porta traseira. O piso é menos elevado que em outras picapes e não cansa as pernas. A largura total é de 1,94 metro, e a altura, de 1,83 metro.

No entanto, os materiais, padronagens e instrumentos encontrados no interior da Amarok sugerem uma espécie de meio-termo entre Fox e Jetta. O painel é mais completo que o de um compacto da Volks, porém mais simples que o de um importado. Os bancos de couro são agradáveis, mas o apoio de cabeça poderia estar num Gol G4. Nada que comprometa a dignidade da Amarok, mas falta muito para que o ideal de "picape com feeling de sedã" seja atingido por ela (e não só por ela, diga-se).

EM TRÂNSITO
Em movimento, a picape mostrou-se relativamente suave em asfalto de boa qualidade, estável em velocidades de cruzeiro na vizinhança dos 120 km/h e boa de retomada e ultrapassagem. Como prometido pela Volks, o motor 2.0 TDI vibra pouco e é silencioso. A Amarok também chacoalhou e "bateu" menos que o esperável em pisos de terra, com pedras, buracos, poças etc. Mas o conjunto de suspensões é robusto, usando feixe de molas de dois estágios na traseira.

O ABS off-road e o HDC foram devidamente testados e aprovados -- especialmente o controle de descida, que encoraja o motorista a confiar na tecnologia mesmo em trechos íngremes (não pisar no freio sempre dá um frio na barriga).

No entanto, para quem pretende se aventurar com a Amarok fora das estradas e dentro das trilhas, o sistema 4Motion é mesmo seu grande mérito, porque -- grosso modo -- "pensa" e "decide" a tração que cada roda vai precisar em situações de pouca aderência. Verdade que isso é menos romântico que acionar o 4x4 no muque, por meio de alavanca manual (como na Hilux). Mas o mundo evolui, inexoravelmente.

O test-drive teve, no total, 260 km, e a média de consumo ficou entre 8 e 9 km/litro de diesel. O tanque de 80 litros garantiria uma autonomia de até 720 km para a Amarok, número confortável para quem precisar dela em longas distâncias sem chance de reabastecer -- em tese, situação corriqueira para quem a usar a trabalho, no interior do Brasil, mas essa tarefa, de acordo com a Volks, é para as versões de entrada S e SE.

Infelizmente, não foi possível experimentar a picape com um reboque no peso máximo de 2,86 toneladas, ou com a caçamba lotada com a tonelada que a Volks diz que ela pode transportar. Ainda assim, não há dúvida de que a Amarok é um carro raçudo. Além de bonito.

Viagem a convite da Volkswagen
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terça-feira, 27 de março de 2012

59 Anos da VW no Brasil


Veja os carros que marcaram os 59 anos da VW:

Coleção da montadora brasileira tem modelos raros, desenvolvidos no Brasil, como a Brasília e o esportivo SP-1

A Volkswagen do Brasil comemorou nesta sexta-feira (23) 59 anos de atuação no País. Ao longo desses anos, a fabricante alemã somou mais de 19 milhões de veículos produzidos, entre carros de passeio e comerciais leves. Já o volume de exportações supera os 2,8 milhões de unidades para mais de 60 países. E a quantidade de carros vendidos no mercado interno chega a 16 milhões.

" O sucesso da Volkswagen só foi possível graças aos trabalhadores de nossas fábricas, rede de concessionárias e, acima de tudo, à preferência dos nossos clientes, que ao longo desses anos adquiriram quase 20 milhões de veículos, sempre confiando na marca Volkswagen", ressalta Thomas Schmall, presidente da VWB.


A história

Um pequeno armazém alugado na rua do Manifesto, no bairro do Ipiranga, em São Paulo, em 23 de março de 1953 marcou o nascimento da Volkswagen do Brasil. Mas foi em 1949 que pesquisas realizadas no mercado latinoamericano apontaram o Brasil como local mais adequado para receber a primeira fábrica da marca fora da Alemanha.

Do armazém saíram os primeiros Fuscas com peças importadas da Alemanha, produzidos por 12 empregados. De 1953 a 1957 foram fabricados 2.820 unidades, sendo 2.268 unidades do Fusca com motor 1.2 litro e 552 unidades da Kombi.

Os planos da planta industrial da Volkswagen do Brasil iniciaram em 1956, quando o governo brasileiro decidiu estabelecer condições para instalar no Brasil a indústria automobilística e fixou base para o rápido desenvolvimento do setor. Naquele ano, a Volkswagen decidiu então, construir sua primeira fábrica em São Bernardo do Campo. Em 2 de setembro de 1957, saiu da linha de produção da fábrica o primeiro veículo produzido pela marca no Brasil: a Kombi, com 50% dos seus componentes já fabricados aqui no País.

Logo no ano de início das operações, em 30 de outubro de 1953, o então Presidente da República, Getúlio Vargas, visitou as instalações da empresa. Os planos da empresa ganharam impulso em 1956, com o início da construção da primeira fábrica, na rodovia Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP).

Outro fato memorável aconteceu no final da década, em 1987, quando na tentativa de reduzir custos e obter um melhor aproveitamento dos recursos disponíveis, a Volkswagen do Brasil e a Ford juntaram-se e fundaram a Autolatina. Em sete anos, a Autolatina colocou no mercado vários modelos, como Apolo, Logus e Pointer, da marca Volkswagen, além do Verona, Royale e Versailles, da Ford. Em 1994, as duas marcas decidiram separar as operações.

Presente e futuro

No último ano, o presidente do Grupo Volkswagen no mundo, Martin Winterkorn, anunciou que a marca já está realizando um novo ciclo de investimentos na operação brasileira. O aporte totaliza R$ 8,7 bilhões até 2016, destinados ao desenvolvimento de novos produtos e a ampliação da capacidade de produção no País.

terça-feira, 13 de março de 2012

DIESEL S-50



Desenvolvido para atender à nova frota de veículos com tecnologia EGR (Recirculação de Gases de Exaustão) e SCR (Redução Catalítica Seletiva), o Diesel S-50 Petrobras conta com um baixo teor de enxofre, permitindo uma redução de até 80% da emissão de material particulado.
Conforme legislação vigente para diesel automotivo do mercado brasileiro, o Diesel S-50 recebe a adição de 5% de biodiesel e atende aos padrões estabelecidos pelo Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve).
O Diesel S-50 é adequado para as novas tecnologias de controle de emissões dos novos motores a diesel fabricados a partir de 2012, possibilitando a redução da emissão de material particulado em até 80%. Tem ainda número de cetano mínimo de 46 (medida de qualidade da combustão a diesel), oferecendo a qualquer veículo, mesmo os fabricados antes de 2012, mesmo os fabricados antes de 2012, que não contam com as tecnologias EGR ou SCR, uma melhor conservação do motor e redução dos custos de manutenção.

VANTAGENS

Para o meio-ambiente:
  • Menor emissão de material particulado.
  • Redução na emissão de fumaça branca.


Para o seu veículo:
  • Melhor partida a frio.
  • Diminui a formação de depósitos no motor.
  • Redução na incidência de contaminantes no lubrificante.
  • Para o meio ambiente


SOBRE AS TECNOLOGIAS EGR E SCR

A partir de 2012, todos os motores de veículos a diesel fabricados no Brasil contarão com as tecnologias EGR e SCR. Os veículos leves, como pick-ups, vans, e alguns tipos de caminhões e ônibus, passam a ter motores com sistema EGR. Já a maioria dos veículos pesados, como caminhões e ônibus passam a utilizar o sistema SCR, que exige a utilização do Flua Petrobras (Arla 32), um agente redutor que trata as emissões e garante a potência do motor.” Saiba mais sobre o Flua Petrobras. Para atender às necessidades dos novos motores, a Petrobras oferece uma nova linha de produtos: Diesel S-50 + Flua Petrobras + Lubrax Advento. 

AMAROK E DIESEL S-50

A nova Amarok 2012 atendendo às exigências do Governo Federal foi desenvolvida pra utilização EXCLUSIVA do Diesel S50, combustível este, com nível de poluente infinitamente inferiores ao utilizado até o momento. A nova Amarok com transmissão automática, bem como todas as versões da pick-up com transmissão manual produzidas a partir de janeiro de 2012, foram projetadas para funcionar com o novo diesel S-50, atendendo às exigências da fase L6 do PROCONVE (Programa de Controle da Poluição do Ar).
Fonte: Petrobrás